O Rock Nacional Morreu e teve show Sertanejo no Enterro

O sertanejo substituiu o rock como a música consumida pela juventude brasileira. Se esta frase fosse escrita no começo dos anos 90, seria considerada ficção escatológica, mas na atualidade é a mais Pura Realidade.

Exaltasamba Anuncia Pausa na Carreira

Depois de 25 Anos de uma Carreira Brilhante e de Muito Sucesso, o Grupo Exaltasamba anuncia que vai dar uma 'Pausa' na Carreira.

Discoteca Básica - Aviões do Forró Volume 3

O Tempo nunca fez eu te esquecer. A primeira frase da primeira música do Volume 3 do Aviões doForró sintetiza a obra com perfeição: um disco Inesquecível.

Por um Help à Música Sertaneja

Depois de dois anos, João Bosco e Vinicius, de novo conduzidos por Dudu Borges, surgem com mais um trabalho. Só que ao invés de empolgar, como foi o caso de Terremoto, o disco soa indiferente.

Mais uma História Absurda Envolvendo a A3 Entretenimentos

Tudo começou na sexta-feira, quando Flaviane Torres começou uma campanha no Twitter para uma Espécie de flash mob virtual em que os Fãs do Muído deveriam replicar a Tag #ClipSeEuFosseUmGaroto...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ainda sobre a maior falcatruagem da história recente da Musica Original Brasileira

Em primeiro lugar, uma satisfação aos leitores mais atentos: quem errou a digitação na hora de falar do meliante musical corrupto não fui eu, mas sim o editor do Portal Brega Pop. Marlon Brando, que consta no aviso do portal, é um ator americano que debutou no cinema ainda nos anos 50 com o filme Rebeldes Sem Causa e consagrou-se nos anos 70 com o o filme Apocalipse Now, interpretando o Coronel Kurtz na obra prima do diretor Francis Ford Copolla. Marlon Branco, esse sim, o Cabra Safado da Mulesta & da Costa Oca, é o que anda de conchavos obscuros com a produção da banda que nem deveria ser chamada de Djavú, mas sim de Djaouvi. Alô galera do Brega Pop, vamos corrigir essa gafe aí?

Em segundo lugar, vamos registrar aqui um comentário acerca do nome do que mais corretamente deveria ser chamado de Bonde dos Plagiadores. Sabe aquela sensação de já ter estado em lugar que você sabe que nunca esteve ou já ter vivido uma situação que você não lembra ter vivido? Pois é, para isso existe uma palavra francesa chamada "déja vu" e que se pronuncia, no francês correto, "dejavi". Pois os cornos soteropolitanos tiveram o dom de bolar um nome com a palavra francesa na pronuncia errada e ainda por cima carcando um acento agudo que, se existe um treco chamado Justiça Divina, ainda amanheçerá na cadeira defronte à mesa em que o infeliz faz suas ligações telefônicas. Senta que é menta, mermão. É crer, esperar e ter muita fé no período de espera.

Em terceiro lugar, garantindo o bronze, uma explicaçãozinha mais detalhada para quem pegou o bonde andando e está pedindo licença para sentar, não digo na janela, mas na poltrona que permite apreciar a paisagem e desfrutar de um ventinho no rosto. O que a acusação está denunciando é que o que o pessoal da Djaouvi está mandando via e-mail para Belém, é uma gravação "à capela" dos vocais do casal vocalista para que Marlon Branco insira a parte "instrumental", de forma que eles façam um karaokê maneiro enquanto o DJ Juninho Portugal possa xavecar no MSN durante as apresentações e o Winamp faça de graça aquele que deveria ser seu trabalho.

Em quarto lugar, sem ouro, nem prata e nem bronze para guardar e mostrar pros netos, mas nem por isso menos importante, espero, no fundo deste meu coraçãozinho maltratado pelo gênero oposto ao meu, que este episódio sirva de lição para a galera de Belém. Que esta galera se junte e se organize de forma semelhante a que o pessoal da cidade de Candeias, no recôcavo baiano, fez quando criaram o arrocha e até no Faustão foram parar. Porque apesar dessas desonestinades pontuais, os baianos sabem como fazer a coisa e os exemplos positivos devem sim ser seguidos. Que vários artistas de qualidade (e eles existem às pencas em Belém) se organizem e façam uma turnê no sudeste e que o Melody, o Eletro e demais variantes do tecnobrega, conquistem o lugar ao sol que está lá, esperando por eles.

Em quinto lugar, só pra fechar o cabalístico e discordiano número cinco, um forte abraço para o DJ Naelton Capanema, que nunca mais apareceu no MSN e nem scrap no meu Orkut o ingrato deixa.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Cidade de Belém, o Estado do Pará & muito em breve O Resto do País CONTRA A BANDA DJAVÚ

Semana passada, quando assistia a banda Djavu se apresentar na versão que a Recod fez do Criança Esperança e as legendas com os nomes das músicas descreviam também os compositores, pensei que os baianos haviam feito um acordo com os belenenses. Pra quem não sabe do que estou falando, é só dar uma conferida em meu artigo sobre a cena musica de Belém que foi publicado no Bis MTV.

Qual não foi minha supresa ao verpublicado no portal Brega Pop a seguinte mensagem:

Atenção amigos !!! Quando um cantor chamado MARLON BRANDO ou um produtor chama DAVID da banda TRIO DAS APARELHAGENS , entrar em contato com DJS, PRODUTORES, ETC, pedindo ajuda com material ( playbacks,música ou etc ) , tome cuidado , pois, segundo fontes, eles estão repassando tudo isso para a banda DJAVU, que esta atrás de material para fazer um novo CD.

Marlon Branco é um produtor musical que atua a mais de oito anos em Belém, mas que nunca teve seu nome conhecido fora do estado do Pará. Como todo homem tem seu preço, parece que ele viu que a proposta dos caras da Djavú era uma ótima oportunidade para unir o útil ao agradável: divulgar seu nome e encher o cú de dinheiro que se dane a ética.

Só que tudo indica que o tiro irá sair pela culatra. O programa Balanço Geral da Record já citou o caso, falando da polêmica do plágio e agora a Record de Belém está preparando uma reportagem denúncia para ser veiculada em rede nacional. Segundo fontes quentes, existe inclusive uma gravação telefônica em que Gabi Amarantos, vocalista da banda Techno Show foi ofendida pelos empresários da Djavú. Gabi não é pouca bosta, ela foi entrevistado pelo Chris Anderson, ex editor da revista americana Wired e autor do livro Causa Longa (sobre os novos mercados digitais) para incluir suas declarações em seu novo livro.

Inclusive Chimbinha, que fez uma declaração contra o tecnobrega que me motivou a escrever a coluna citada no inicio deste texto, afirmou que manifestará, junto com sua esposa Joelma, apoio aos paraense nesta celeuma com os baianos. O Diário do Pará também noticiou que um processo de plágio está em vias de conclusão e que a Djavú será notificada em breve.

Apesas de plágio deste tipo já terem ocorrido, como foi o caso da própria Banda Calypso no começo de sua carreira, quando um belo dia Chimbinha recebeu a ligação de um amigo do Mato Grosso avisando que iria no show de sua banda, sendo que Chimbinha estava em Belém. Era outra banda usando seu nome. Foi esse episódio, inclusive, que serviu de gota dágua para que Joelma exigisse que seu marido usasse um diferencial visual, aquela mexinha no cabelo que ficou famosa. Só que neste caso é diferente, a Djavú está fazendo um sucesso absurdo em São Paulo e será muito complicado reverter esse caso sem uma ordem de prisão e total confinamento do larápios.

Essa história ainda dará muito pano pra manga e pode ter um final que surpreenderá muita gente, afinal, direitos autorais é gasolina em incêndio nestes tempos de apocalipse pirateiro. Quem viver verá e quem está vivo pode ouvir tudo, é tudo free nas comunidades de download. Boa diversão, meu estimado leitor

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Victor e Leo gravam DVD em São Paulo e deixam interrogação no ar

Voltando a ativa. Pessoal, seguinte ó. Pelo post anterior vocês ficaram sabendo que estamos criando um blog coletivo onde qualquer um que manjar de algum ritmo da Musica Original Brasileira e escrever bem pode participar. Para aquecermos os motores, vou publicar aqui um texto escrito por uma futura colaboradora, Karla Ikeda. Ela foi nossa enviada especial na gravação do novo DVD do Victor & Leo. Espero que gostem. Eu gostei.

Outra coisa, a dupla fez umas declarações polêmicas na coletiva que antecedeu o show. Sobre esse assunto tenho muito a dizer e direi amanhã. Vocês (e a dupla) não perdem por esperar.

Victor e Leo gravam DVD em São Paulo e deixam interrogação no ar

Essa semana aconteceu em São Paulo a gravação do DVD do Victor e Leo e devo dizer: Projeto audacioso! Não é qualquer artista que lota um Ginásio do Ibirapuera dois dias no meio da semana, mas quem tem a músicas na abertura de uma novela global pode! E pode mesmo! Acompanhei o segundo dia de gravação e lá vi pessoas de todas as idades e de vários cantos do Brasil, quiçá do mundo (tá acho que estou exagerando, mas que seja). Fiquei impressionada com uma senhorinha com faixinha de glitter com o nome da dupla amarrada na testa, seria fofo se não fosse cômico (ok! esse comentário foi maldoso).

Antes de falar da gravação em si, apenas uma introdução sobre a expectativa para o evento. Me considero uma pessoa eclética, gosto de sertanejo e acho a música de Victor e Léo muito envolvente, daquele tipo que a gente escuta e já viaja, nesse caso, para uma casinha no campo em um clima bem tranquilo. Sinto que a dupla resgata as raízes sertanejas (aliás, fui informada de que o Victor - ou seria o Léo? - não gosta que classifiquem o som da dupla como "sertanejo", mas, como não imagino nenhuma outra classificação para o estilo, sigo com essa nomenclatura), mas de uma maneira mais atual, sem cair no segmento universitário que também está na moda, mas mantendo essa coisa mais tradicional mesmo... Não sei explicar ao certo, diria tradicional moderno se isso existisse ou se fosse possível que me compreendessem dessa forma.

Fiquei feliz com a possibilidade de assistir à gravação do DVD e vi que muitas pessoas (mesmo aquelas que eu nunca ia imaginar que gostariam de ir em um show sertanejo) ficaram com uma invejinha (boa espero eu) de mim. Ou seja, os caras são OS CARAS mesmo! A empolgação era tamanha que até cheguei a buscar na internet se as músicas que seriam tocadas já estavam disponíveis para eu não ficar brisando no show e fiquei pasma ao ver que algumas músicas gravadas na noite anterior já estavam disponíveis. Pasma e mais empolgada ainda, pois o cenário era lindo, eles iriam cantar algumas músicas dos cds anteriores, regravar Alceu Valença - "Tu vens", perdida eu não ia ficar, então só alegria! 'Bora pra festa!!!

Como fui apenas no segundo dia de gravação, perdi a chance de ver as participações de Alcione e de Renato Teixeira. Na quinta-feira era só o Victor, o Léo, a banda e o público. Até aí tudo continuava ótimo e, nem mesmo o atraso para o início do show (que estava marcado para começar às 22h, mas que nesse horário só víamos os músicos em cima do palco passando som - aquilo era hora?), desanimava os fãs de todo o canto que lotavam o ginásio.

A primeira música foi "Borboletas" e, em seguida, a dupla emendou outro sucesso "Fotos". Fiquei arrepiada, de verdade, fiquei vendo aquele povo todo em pé, cantando, batendo palmas e até pulando e pensando na emoção dos dois em cima do palco, imaginando o DVD pronto. Tenho dessas coisas, sempre que vejo um DVD ao vivo e o público todo super animado, paro para pensar na batalha do artista para ter chegado àquele estágio e me emociono.

Aquela estrutura toda também me impressionou, ok que eu já tinha visto pela internet, mas ao vivo é diferente e fora que, quando chegamos estava, obviamente, tudo desligado e, quando acederam aqueles leds todos no palco e em volta da arquibanca, aqueles canhões de luz... Passaram várias coisas na minha cabeça, o trabalho que deve ter dado fazer aquilo tudo, em cada detalhe que precisaram pensar para decorar um lugar como o Ginásio do Ibirapuera, para posicionar as câmeras, a grana que deve ter sido gasta. É tanta coisa que não tem como não valorizar o trabalho realizado e, pensando bem, mesmo que fosse um dvd de um grupo qualquer na esquina, não deixa de ser trabalhoso (ou não)!

Enfim, vendo o começo do show tinha tudo para ser um evento maravilhoso e inesquecível, mais até do que o show da Madonna, pois no dia que eu fui nem estava tão cheio assim e as pessoas nem pareciam tão ignorantemente empolgadas como na gravação do DVD do Victor e Leo, mas o fato é que, de repente, o clima do show que estava lá no alto despencou de tal forma que eu estou sem entender até agora!

Juro, dessa vez não estou exagerando!!! Tudo começou quando eles resolveram cantar uma música inédia... lentíssima... as pessoas começaram a se sentar, se sentar e, de repente, até umas fãs muito, mas muito empolgadas mesmo, daquele tipo "vergonha alheia" que estavam próximas de mim se sentaram também! Olhei para trás e uma moça estava cochilando encostada no marido (?)... Era inacreditável!

O Victor, talvez pelo fato de ficar mais focado, com o microfone no pedestal por causa do violão e tal, também parecia desanimado. Parecia não interagir muito com o público, ao contrário do irmão que às vezes começava a rebolar e a andar pelo avanço do palco para delírio das cowgirls de plantão. Em um dado momento, os dois foram para a frente do avanço do palco e, no caminho, tiraram fotos com fãs que estavam no miolo entre o palco principal e o "secundário" por assim dizer. Momento de histeria rápida, mas o que prevalecia mesmo era o tédio.

As pessoas se animaram um pouco quando a dupla cantou "Nada normal", mas nada se comparava à energia que me arrepiou nas primeiras música. Victor e Leo voltaram para o palco principal, cantaram sucessos como a ótima música "do sapo que caiu na lagoa". Algumas pessoas voltaram a se levantar, mas a verdade... A verdade é que tava tudo muito morto na minha opinião!

Minhas amigas e eu pegamos nossas coisas e fomos embora. Na saída vimos outras pessoas saindo também e, no estacionamento, comentaram com a gente que o pessoal do dia anterior também saiu reclamando do show, porque demorou para começar (normal), porque repetiram mil vezes as mesmas músicas (mais normal ainda em se tratando de uma gravação de DVD), porque não acharam lá essas coisas (fiquei até aliviada, achei que nós é que éramos implicantes).

Não sei se depois a galera tomou uma injeção de ânimo, sei que o show acabou lá pelas duas da manhã.

Em alguns momentos, senti que a própria dupla parece que abriu mão, do tipo: "gravamos o legal ontem e hoje estamos aqui para cumprir tabela e garantir mais umas imagens", na música que eles disseram que gravaram na noite anterior com Renato Teixeira é que isso ficou claro para mim, pois não senti uma entrega, a maior parte da música foi o público que cantou (aliás... acho que foi depois disso que o povo "brochou") e, como o que vai para o DVD é a participação mesmo, que se dane!

No fundo, no fundo concluímos que quem errou foi o produtor musical! Quem pensou na ordem do repertório não deve ter percebido que as músicas no meio do show declinavam. Não digo nem de qualidade, mas de ritmo mesmo! Ter a sensibilidade de mesclar músicas mais para cima e mais conhecidas entre as inéditas e mais românticas. Sei lá! Não entendo muito bem disso, por isso mesmo não faço essas coisas, mas entendo do resultado no show; da visão do público; da minha visão lá em um primeiro momento super feliz de estar ali e, em seguida, já pensando na minha cama e no horário que eu teria que acordar no dia seguinte.

Fora isso, minha amiga que não parava de repetir: "o problema é o arranjo! esses arranjos novos! o problema é o arranjo!" e era mesmo. Como ela também não cansava de dizer, mesmo as músicas já conhecidas, a versão dos cds anteriores é mesmo diferente! Volto até a falar da música "do sapo que caiu na lagoa", adoro essa música; ela já cansou de animar churrascos e afins, mas no dvd...

Não quero falar mal simplesmente por falar, mesmo porque reconheço que os caras são talentosos e que merecem muito estar onde estão, além disso, foi uma produção maravilhosa já disse e repito isso quantas vezes for necessário! Tenho certeza, também, de que o DVD será muito bom, apesar dos pesares. Ainda tem edição, tem o primeiro dia de gravação que eu não vi, tem muita água para rolar, mas não posso negar minha surpresa, negativa, com o desfecho da minha noite! Não que não tenha valido a pena, pelo contrário, foi uma noite ótima, mas abaixo das minhas expectativas e, como diz o ditado "criou expectativa dá m...." vai ver que o problema foi mais meu do que do show! Assim espero, por eles e também pelos fãs; pelos tantos fãs que vieram de longe, como uma menina que ouvi dizer que saiu do Piauí para vê-los! Eles merecem!

Karla Ikeda

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Gratidão aos Ingratos


Prezado bando de ingratos, venho através deste post das a devida satisfação que ninguém pediu acerca da ausência de atualizações deste distindo cabaré nos últimos dias. Acontece que muitas coisas estão acontecendo e tudo começou com a minha viagem a São Paulo a convide do grupo de sampagode Jeito Moleque. Apriveitei a viagem pra bater no escritório do André Forastieri, o homem por trás (ui!) do Bis MTV, site em que escrevos minhas colunas semanais.

Ao saber que eu iria lá, eis que o Forasta manda a assistente dele me dizer que queria mesmo falar comigo. Após uma reunião de 45 minutos com minha pessoa, permeada por muitas risadas e tirações de onda, chegamos nos seguintes pontos.

Ponto 1> Ao invés de uma coluna semanal, terei um blog que será hospedado dentro do Bis MTV. Nesse novo blog poderei convidar outras pessoas para escrevem colunas (alô você! quer ser colunista? deixe seu cometário).

Ponto 2> Minhas colunas serão transformadas em livro, ainda sem previsão de data de lançamento.

Ponto 3> No final do mês de setembro volto a São Paulo para apresentar na sede da MTV o projeto de um programa de televisão que abordará a Musica Original Brasileiera. O André Forastieri comprou meu peixe e vai me ajudar com sua influência.

Mas você também pode me ajudar participando da comunidade no Orkut que servirá como uma espécie de abaixo-assinado e termômetro incicativo de uma futura audiência do programa. Logo, quando mais gente na comunidade, melhor. Se você for a pessoa gente boa pra caralho que eu estou imaginando ao escrever isso, divulgue a comunidade para a maior quantidade de amigos possíveis.

O link pra comunidade é ESSEDAQUIÓ.

Pra finalizar, em meio a correria que esses três pontos inseruram em minha biografia recente estou mais cheio de coisas pra fazer do Deus no primeiro dia da Criação.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Aos 20 anos, funk brasileiro deixa o Rio e ganha o país

BRUNA BITTENCOURT
da Folha de S.Paulo


O funk carioca parece finalmente ter chegado à sua maioridade. Nesta semana, o gênero viu revogada a lei que instituiu uma série de normas que vinham regulamentando seus bailes em comunidades do Rio de Janeiro. Ao mesmo passo, foi aprovado um projeto de lei que define o funk como movimento cultural.

Os ajustes jurídicos coincidem com o aniversário de 20 anos de "Funk Brasil", disco de DJ Marlboro considerado marco zero do funk carioca.

Lançado em 3 de agosto de 1989, o álbum deu as primeiras letras em português ao funk que se escutava nos bailes do Rio de Janeiro, quando a música era 100% estrangeira, oriunda de discos importados, principalmente de miami bass.

"O "Funk Brasil" foi um marco do gênero. É o disco que começou a mostrar como o som gringo que tocava nos bailes passou a ser substituído por criações locais", diz Ronaldo Lemos, colunista da Folha.

Para Silvio Essinger, autor de "Batidão - Uma História do Funk", a importância do disco foi mostrar aos "moleques do baile" que eles podiam deixar de ser público para serem artistas. Elizete Ignácio, coordenadora de um estudo da Fundação Getúlio Vargas que analisou o funk carioca por sua perspectiva socioeconômica, acredita que a maior contribuição do disco foi permitir que MCs passassem a compor, e sobre seu próprio cotidiano, liberando-os das versões e paródias de músicas estrangeiras.

Um ano antes de "Funk Brasil", Marlboro lançou "Melô da Mulher Feia", que faria parte do disco. Considerado o primeiro sucesso do funk carioca, a música é uma versão da americana "Do Wah Diddy" com letra em português. "Aportuguesar as músicas é uma coisa antiga, da origem dos bailes", afirma Marlboro, lembrando os anos 70. "O público já vinha fazendo essas paródias", conta Essinger.

Apesar de suas 250 mil cópias vendidas, segundo Marlboro, "Funk Brasil" sofreu certa rejeição. "O próprio movimento o boicotou. Havia todo um comércio de música internacional que iria acabar", conta o DJ sobre os discos estrangeiros tocados nos bailes. "Não foi unânime. Para os DJs, funk era americano, de Miami", diz o DJ de funk carioca Sany Pitbull.

A partir do disco, o funk carioca começou a se distanciar de sua receita estrangeira. "Se em "Funk Brasil" ainda temos uma influência grande das músicas negras americanas que dão origem ao gênero nos anos 70, depois vimos crescer no funk a mistura com ritmos brasileiros", defende Lemos, citando fusões com o choro.

"Quando o funk foi expulso do asfalto e empurrado para o morro, ele encontrou uma cultura negra e nordestina muito forte. O funk foi se transformando", afirma Pitbull, sobre as restrições à realização de bailes em clubes do Rio de Janeiro, depois de diversos episódios de violência levarem o ritmo às páginas policiais, no começo da década de 90.

Essinger destaca a criação do "tamborzão" --a batida do tambor usada repetidamente como base para as músicas--, como uma das grandes mudanças do gênero. "[O funk carioca] É outra música. É completamente samba, herdeiro da música afro-brasileira, dos terreiros, mas feito de forma eletrônica."

Para Lemos, o funk deixou de ser carioca há muito tempo: "Hoje ele está presente no Brasil todo e é produzido tanto nas periferias quanto fora delas", diz, citando o Bonde do Rolê.

Para Elizete Ignácio, essa foi a principal mudança do gênero sob sua perspectiva sociológica: "Se há 20 anos os funkeiros tinham menos possibilidades de circular, hoje não há mais restrição. Essa mudança é o que vem possibilitando a renovação do gênero".

Para Marlboro, o número de bailes hoje é menor. "Mas hoje você ouve funk até em festa de 15 anos."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Ignorancia anda a Cavalo e não é Cowboy

A Revista Veja tem o dom de se posicionar do lado errado em quase todas as questões que aborda. Desta vez a inépcia se manifestou na pessoa de Marcelo Marthe, através de uma crítica da trilha sonora da novela Paraíso. Revoltado com fato da novela ser uma vitrine para a nova geração da música sertaneja, o crítico vocifera tal qual um senador da república com o dedo em riste em direção as 106.000 mil cópias vendidas.

Quero deixar bem claro, respeito as críticas, elas são extremamente necessárias em um ambiente democrático. Só que existem críticas e críticas. Este cidadão expressou sua fúria sem um mínimo conhecimento de causa. Chamar Victor & Leo, dois caras que ralaram anos e anos a fio até conseguirem seu lugar ao sol, de mauricinhos do Sertanejo Universitário é um disparate que só encontra eco nos comentários da Kriss em diversas comunidades do Orkut.

Uma que de mauricinhos eles não tem nada e outra que é público que Victor & Leo não se consideram universitários e nem construiram sua carreira tocando em bares de universitários. Em outro trecho, o respeitável senhor que provavelmente tem uma esposa monomaníaca por Victor & Leo (e existem milhares delas pelo Brasil inteiro, basta conferir a quantidade de fakes para enrolar maridos que tem na comunidade da dupla) desce a lenha numa das maiores revelações femininas do gênero, Paula Fernandes. Ele se sentiu incomodado com o verso "dorme serena no sereno e sonha". Chamou o verso de medonho. Talvez ele prefira "você desaba em mim e eu oceano" ou então "amor i love you".

Só que quando a pessoa enfia o pé na jaca e por pura teimosia insiste em chafurdar, consegue se superar inúmeras vezes. Destilando um fino preconceito aperfeiçoado por anos e anos de sentimento de superioridade cultural, insinua que os diálogos da novela, com expressões como "marluco"e "nóis faiz" casa direitinho com a música Jeca Tatu que o pessoal do sertanejo toca.

Não estou aqui de mi mi mi só porque o crítico falou mal do Victor & Leo, mas sim porque ele fez isso sem um mínimo de conhecimento de causa, esse cara nunca escutou um disco de sertanejo inteiro. Esse cara não entende como funciona a dinâmica da música sertaneja e aida por cima demonstra claramente no texto que acha que só gente ignorante e caipira gosta. Isso tem que acabar e espero que surjam na esteira mais e mais pessoas denunciando isso em blogs, redes sociais e fóruns diversos.

O fim desse preconceito é minha principal bandeira e como sou realista e exijo o impossível, não desistirei nunca e usarei todas as armas que tiverem a minha disposição nessa luta implacável.

Show do Jeito Moleque

Pessoal, vou postar algumas fotos aqui. No final tem um link onde temporariamente estarão todas as fotos. Como o site é do Fabinho Dorneles, que toca o sie Território Sertaneho e ele tem medo de ser chamado de o cara do Território Pagodeiro, diz ele que vai apagar depois. Aproventem! Outro dia posto a resenha.











Link pro resto das fotos.

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