O Rock Nacional Morreu e teve show Sertanejo no Enterro

O sertanejo substituiu o rock como a música consumida pela juventude brasileira. Se esta frase fosse escrita no começo dos anos 90, seria considerada ficção escatológica, mas na atualidade é a mais Pura Realidade.

Exaltasamba Anuncia Pausa na Carreira

Depois de 25 Anos de uma Carreira Brilhante e de Muito Sucesso, o Grupo Exaltasamba anuncia que vai dar uma 'Pausa' na Carreira.

Discoteca Básica - Aviões do Forró Volume 3

O Tempo nunca fez eu te esquecer. A primeira frase da primeira música do Volume 3 do Aviões doForró sintetiza a obra com perfeição: um disco Inesquecível.

Por um Help à Música Sertaneja

Depois de dois anos, João Bosco e Vinicius, de novo conduzidos por Dudu Borges, surgem com mais um trabalho. Só que ao invés de empolgar, como foi o caso de Terremoto, o disco soa indiferente.

Mais uma História Absurda Envolvendo a A3 Entretenimentos

Tudo começou na sexta-feira, quando Flaviane Torres começou uma campanha no Twitter para uma Espécie de flash mob virtual em que os Fãs do Muído deveriam replicar a Tag #ClipSeEuFosseUmGaroto...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A polêmica em torno de Joelma & O desabafo de um blogueiro (eu)


Toda essa polêmica envolvendo as declarações da Joelma explicitou algo que faz tempo que tenho percebido: a radicalização das opiniões das pessoas com relação a banda Calypso em geral e a Joelma em particular. Parece que só existem duas posturas, ou a admiração apaixonada ou o ódio insidioso. Daria um ótimo tema para estudos psicológicos que talvez trouxessem à luz aspectos interessantes da psicologia do povo brasileiro.



Vejamos o caso dos fãs. O fanatismo dos fãs da banda Calypso não encontra paralelo com nenhum outro caso na musica brasileira. Eles fazem plantões nos aeroportos para conseguirem uma foto ou até mesmo apenas para ver o casal Joelma e Chimbinha passarem. Fazem caravanas para assistir ao trocentézimo show em cidades muita vezes distantes. Fazem questão de possuírem a discografia original, em formato físico, desprezando a simples posse da discografia em arquivos de mp3. Compram souvenires  da loja virtual da banda, além de manter um ativismo constante nas redes sociais.

Já os detratores... bem, os detratores estão aí aos milhares. Nas redes sociais não faltaram tópicos e declarações do tipo "Joelma, equívoco é você existir", "Espero que esse lixo de banda acabe de uma vez" ou "o sucesso dessa banda é mais uma prova da burrice do povo brasileiro", etc, etc e etc. E olha que tais frases foram escritas por pessoas que se dizem esclarecidas, com alta formação cultural e que se manifestaram por conta do preconceito de Joelma com relação ao homosexualismo. Reclamam do preconceito COM preconceito.

Que fique claro que não se trata aqui de defender Joelma. Ela errou em suas declarações, isso é ponto passivo. A questão aqui é, mais uma vez e sempre, o preconceito que a suposta "classe pensante" brasileira tem contra a música feita e consumida pelo povo. Essa mesma "classe" que expressa seu ódio por Joelma, foi a que comemorou quando Gusttavo Lima anunciou que talvez encerrasse sua carreira. É a mesma que diz que Wesley Safadão não faz forró e que tecnobrega e funk são música de favelados.

São viúvos e viúvas da época das gravadoras, quando os artistas populares financiavam a existência de artistas de vanguarda. Agora as cartas estão na mão de escritórios comerciais e este modelo de uma parcela do cast financiar a outra acabou. Fazem tanto barulho por nada que não tem ouvidos para a nova musica popular que está sendo produzida, não reconhece que ela está avançando sim, em termos de qualidade. Qualificam como lixo e nem se dão ao luxo de escutá-la com atenção. É preciso que alguém de fora a reconheça como boa, como frequentemente ocorre com o funk e o tecnobrega.

Sertanejo, forró, arrocha e outros ritmos ainda não possuem visibilidade no exterior, mas talvez a Copa do Mundo e a Olimpíada revertam essa situação.É apenas uma esperança, não uma certeza, mas uma certeza pelo menos temos, não será da "classe pensante" que virá o reconhecimento de que a musica popular atual é relevante em termos culturais.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Notícia do cancelamento do filme sobre a banda Calypso (e outras notícias mais) é falsa


O incêndio que Joelma provocou com suas declarações homofóbicas em sua entrevista a Revista Época continua aceso e não dá sinais de que será apagado. Por certo não vai ser com explicações por parte da cantora, pois suas frases não são passíveis de outra interpretação.  Para piorar ainda mais a situação, algumas partes envolvidas estão ultrapassando os limites.

De um lado alguns fãs exaltados conseguiram a proeza de saírem em manchetes de jornais ao ameaçarem de morte o roteirista de novelas Aguinaldo Silva. O autor manifestou-se no Twitter dando pauta para jornalistas preguiçosos e ociosos e prejudicando ainda mais Joelma. Alguns inclusive passaram a última madrugada acusando injustamente o ex assessor da banda, Raphael Acioly de ter vazado para o site Ego que Chimbinha estaria com depressão e que a agenda estava com o número reduzido de show, depois que a Calypso deixou de estar associada a Luan Promoções, de Recife.

Por outro lado, como a maioria dos redatores dos sites de fofocas são gays, sentiram-se humilhados e começaram uma verdadeira campanha de difamação pra cima da Joelma plantando falsas notícias e usando toda as pessoas que não gostam da banda Calypso como massa de manobra nessa campanha. Durante a semana foi a depressão de Chimbinha e a queda da agenda. Hoje notícia falsa foi a de que o filme "Isso é Calypso", que será estrelado por Débora Secco, havia sido cancelado, pelo fato dos patrocinadores terem se afastado depois da polêmica toda. O diretor Caco Souza desmentiu a notícia em um comentário na sua página pessoal do Facebook, como pode ser observado no print abaixo.


As polêmicas na Internet, como o amor, só acabam quando aparece outra. Em breve tudo isso será coisa do passado e com certeza não será por uma declaração de Joelma que a banda vai perder fãs ou deixar de vender shows. Fica a lição de que em tempos de Redes Sociais onipresentes, toda e qualquer figura pública deve tomar muito cuidado com o que vai falar.

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