O Rock Nacional Morreu e teve show Sertanejo no Enterro

O sertanejo substituiu o rock como a música consumida pela juventude brasileira. Se esta frase fosse escrita no começo dos anos 90, seria considerada ficção escatológica, mas na atualidade é a mais Pura Realidade.

Exaltasamba Anuncia Pausa na Carreira

Depois de 25 Anos de uma Carreira Brilhante e de Muito Sucesso, o Grupo Exaltasamba anuncia que vai dar uma 'Pausa' na Carreira.

Discoteca Básica - Aviões do Forró Volume 3

O Tempo nunca fez eu te esquecer. A primeira frase da primeira música do Volume 3 do Aviões doForró sintetiza a obra com perfeição: um disco Inesquecível.

Por um Help à Música Sertaneja

Depois de dois anos, João Bosco e Vinicius, de novo conduzidos por Dudu Borges, surgem com mais um trabalho. Só que ao invés de empolgar, como foi o caso de Terremoto, o disco soa indiferente.

Mais uma História Absurda Envolvendo a A3 Entretenimentos

Tudo começou na sexta-feira, quando Flaviane Torres começou uma campanha no Twitter para uma Espécie de flash mob virtual em que os Fãs do Muído deveriam replicar a Tag #ClipSeEuFosseUmGaroto...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sertanejo Play - Dia 3 de Março, as primeiras 7 musicas serão lançadas

O primeiro grande lançamento da música sertaneja de 2012 já tem data marcada. No dia 3 de março serão lançadas as primeiras sete músicas do projeto Sertanejo Play, capitaneado pelo japonês mais peão da história: Ivan Miyazato. O DVD completo será lançado mais pra frente, mas garanto a qualidade do que virá por que eu assisti a gravação. Confira a cobertura que o cabaré fez do Sertanejo Play, em quatro partes. Clique aqui.


Abaixo o teaser do lançamento das sete músicas. Aguardem para breve matérias especiais com os artistas mais relevantes, lançados neste projeto.

Luan Santana na cova dos leões

Desde que começou a cantar ainda adolescente, Luan Santana teve que matar um leão por lançamento. Cada novo disco representava um novo desafio e até então todos foram superados, levando o menino ao topo do estrelato. O desafio agora é manter-se nesse topo. E não será uma tarefa fácil. Ainda mais que ele está na Som Livre, uma gravadora que não garante que a gerência estratégica será adequada. Ela já fracassou com Maria Cecilia & Rodolfo e João Carreiro & Capataz.


Para complicar ainda mais as coisas, os tempos agora são outros. Se antes ele era o cara certo na hora certa e bastava seguir em frente com naturalidade, agora cada passo tem que ser meticulosamente planejado. Se antes ele corria sozinho numa autopista larga, agora enfrenta a dura concorrência dos já consagrados Gusttavo Lima e Michel Teló. Fora uma penca de cantores novos que estão surgindo. O disco novo sai agora em março, no entanto duas músicas já circulam pela Internet.

A primeira vazou no último domingo (a música "Incondicional", postada aqui no cabaré) e atrapalhou por completo uma estratégia de marketing que por si só, já era de efetividade duvidosa. O link da música seria divulgado numa placa de publicidade no jogo da seleção brasileira contra a Bósnia. Com o vazamento, tiveram que escolher outra música e gravar um novo clipe. Ao contrário de "Incondicional", que havia caído no gosto do povo, tanto a nova música, chamada "Você de mim não sai" quando o clipe, não agradaram. O crítico Odair Bráz Jr do R7 publicou uma nota em seu blog com fortes críticas. Os fãs de Luan Santana reclamaram muito nas redes sociais, tanto que um tag mandando o crítico calar a boca foi para nos Top Trends.

Luan já divulgou que este ano pretende dar uma reduzida na quantidade de shows e tournê para se dedicar mais nas composições e no crescimento artístico. Faz bem. Ele vive um momento semelhante ao que Roberto Carlos viveu quando a Jovem Guarda perdeu sua força como movimento. A transição de cantor jovem para adulto é a mais difícil na carreira de um artistas, ao contrário de Roberto, a imensa maioria fracassa.

Este é o novo leão que Luan Santana deve matar. Com essa música e clipe ele não mata nem um gato sarnento, mas o CD ainda não saiu e como conta com a ajuda do mestre pop Sorocaba, talvez ainda surpreenda. Talvez. Enquanto isso o Leão está rugindo no cangote do ex-Gurizinho.

...

Clipe - Luan Santana - Você de mim não sai

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As filhas de Dona Mara


Comparar não seria bem o caso, mas o fato é que quando escutamos a história (e que história!) de vida de Simone e Simaria Mendes, as Coleguinhas, associamos rapidinho a tudo que já foi dito do caminho percorrido por Zezé Di Camargo & Luciano até atingirem o sucesso. Se estes foram parar na tela do cinema, aquelas tem muito que contar também e merecem, no mínimo, uma bela biografia.


Todos os ingredientes pra uma linda história de drama e superação estão presentes na vida delas: a infância pobre, perda do pai, talento, sonho, a luta da mãe pra investir nelas e o final de benção, de objetivo alcançado depois de muitos anos de batalha. Contar tudo o que houve é uma tarefa difícil e longa, mas só pra você entender o babado, foi mais ou menos assim.

Saíram de uma cidade pequena da Bahia; foram tentar a vida em São Paulo - onde a mãe sonhadora Dona Mara já estava morando com o intuito de criar raízes na cidade onde os sonhos são possíveis; começaram a trabalhar com Frank Aguiar; passaram muitas e grandes dificuldades financeiras após a saída da banda dele; entraram em conflito se seguiriam a carreira ou não; e, na última chance, aos 47 minutos do segundo tempo, apostaram a ficha em algo incerto, mas que no futuro viria a ser a banda de forró mais estourada de 2008/2009, Forró do Muído.

Elas não venderam milhões de discos, como ZC&L (até porque a indústria fonográfica hoje é muito diferente da época deles), mas se isso não for vencer na vida, eu mudo meu nome pro eterno vice Vasco.

SeS estão no caminho certo, são referências do forró, tem os fãs mais apaixonados e organizados do gênero, mas acredito que ainda não chegaram no auge, como os filhos de Francisco. Essa meninas tem muito a mostrar ainda e deram um passo importante nessa direção. O Brasil vai conhecê-las e adotá-las. Dinheiro compra divulgação, eventos e programas de TV, mas não compra o talento. E este sobra tanto em Simone quanto em Simaria.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O Amor Não Existe!

Sábias palavras para acalentar seu coração neste primeiro domingo depois do Carnaval de 2012, que segundo os Maias foi o último.

ESQUENTA do CD da Gang do Eletro - Volume 1

Enquanto o CD da Gang do Eletro não sai, vamos fazer um pré-aquecimento baixando e escutando o Esquenta do CD da Gang do Eletro - Volume 1. Nele tem todas as músicas da Gang lançadas em 2012 + algumas puladas de cerca do DJ Waldo Squash (ou seja remixes de músicas de terceiros) + as três músicas de Gaby Amarantos que já circulam pela Net. Divirtam-se ManoBrowns!!


Música nova de Luan Santana - Incondicional




A Som Livre iria lançar o link pra baixar esta música no próximo jogo da seleção brasileira, contra a Bósnia. No entanto a música vazou. A gravadora tentou de todas as formas retirar a música dos servidores de download, o que convenhamos, é impossível. O nosso Cabaré disponibiliza ela aqui, para nossos amados leitores.


Luan Santana - Incondicional 2012 (música nova)


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

EXTRA! EXTRA! Comentarista supera blogueiro na hora de fazer graça

O cabra (ou a cabrita) não assinou o comentário, saiu como Anonymous. Mas ficou tão bom, que uma reunião de emergência de toda nossa alta cafetinagem foi convocada e realizada. Decidiu-se pela publicação do mesmo. É sobre como seria um Forró do Muído sem Simone e Simaria. Quem, afinal de contas, seriam duas boas substitutas?


Com a palavra, Anonymous!!!

Rosa e Rosinha,
Sandy e Wanessa,
Maria do Bairro (com mucha honra) e a Ususpadora,
Ruth e Raquel,
Madona e Lady Gaga,
Solanja e Marcia Felippe,
Tereza Cristina e Griselda,
Karine Mitre e Regininha Duarte,
Ana Maria Braga e Ana Hickmann,
Melancia e Melão,
Sarajane e Perla Paraguaia,
Crô e Zoiudo,
Lena Oxa e Patriolino Ribeiro Neto (calei),
Samara do Poço e a Menina do Exorcista,
Iracema (lábios de mel) e Capitu,
Hanna Banana (opx, Montana) e Dona Baratinha,
Carly e Sam (iCarly),
As Três Espians Demais,
As Chiquititas,

QUAL SEU PALPITE?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Um novo Forró do Muído ainda seria possível?

É o seguinte. Todo mundo especulando, fazendo apostas e pedindo minha opinião. Então irei postar aqui, assim já mostro meus palpites pra todo mundo e adio mais um pouco minha tendinite. Quem será a nova (ou novas) cantoras do Forró do Muído e quais as chances de dar certo?

Simaria Mendes, após a cachorrada que fizeram com ela e sua irmã, ao impedirem de se despedirem dignamente do Forró do Muído.

Como até agora inexistem declarações oficiais, tudo é, conforme disse, especulação e achismos. Então o que o nobre leitor terá pela frente é mero exercício intuitivo. Mera opinião. Vou imaginar as seis possibilidades mais obvias e as mais alentadas, na metralhada de boatos que a A3 Entretenimentos já jogou nas redes sociais.

Cenário 1 - Márcia Felipe

Soltei essa no Twitter e creio que seja o resumo do que penso. Márcia Felipe no Muído tem tantas chances de dar certo quanto uma sorveteria na Groelândia ou uma loja de máquinas de cortar grama no Saara.

Cenário 2 - Márcia Felipe & Elayne Tyne

Aí é ferra tudo de vez. Se não forem assassinadas pela turba de fãs de Simone e Simaria, é capaz de que as duas se matem em cima do palco, ao vivo em Serra Negra, Paraíba, e com gravação de China CDs, o moral de Serra Talhada.

Cenário 3 - Nathalia & Camila

Esse pelo menos era o plano incial, com apresentação das duas na A3 FM, anúncio de uma tal de banda chamada Coleguinhas do Brasil. Mas a reação negativa foi tão forte, que aparentemente esse seria o último caso a se concretizar. Até porquê, as meninas são novatas no forró, no nordeste e no circuito de vaquejadas. Elas não tem cacife nem pra sonhar com um rabo de foguete desses.

Cenário 4 - Ohara Ravick

Depois da saída da Novo Balancear, ela está com passe livre no mercado. Ela é bonita e gostosa e canta bem pra cacete. Além de tudo é bonita sem ser arrogante, sua beleza é admirada ao invés de invejada. Mas dificilmente ela segura a barra sozinha. Tudo dependeria de uma empatia instantânea dela com Binha Cardoso, o que é improvável, dadas as atuais circunstancias, onde uma carga pesadíssima de afetos estão envolvidos.

Cenário 5 - Ohara Ravick & Hannah Vanessa

Aí sim a batalha seria de gigantes. Simone & Simaria versus Hannah & Ohara seria um negócio bonito de ver. Seria daquelas batalhas épicas, interessantes de se acompanhar, porque já se sabe de antemão que entrará para a história. Hannah Vanessa, além de fazer mais do que somar beleza à linha frente, ainda traría consigo toda a segurança de quem já tem experiência em encarar percalsos da vida. Porque subsituir Simone e Simaria no Forró do Muído, não é experiência, mas percalso da vida. Não é para fracos.

Cenário 6 - Duas Cantoras desconhecidas, surgidas das Profundezas do Nada

Pode ser você e sua amiga. Podem ser aquelas duas primas piriguetes que vivem jurando que sabem cantar. Pior, podem aquelas duas piranhas do bairro, que se acham tanto, que nunca perdem aquelas banhas. Ou pode ser bem pior e ultrapassar todas as fronteiras do bizarro e sinalizar que sim, o mundo acaba mesmo este ano: eu virar travecão e fazer dupla com Isaias, que também virou travecão e doôu sua parte na A3 para a Legião da Boa Vontade.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Gang do Eletro ao vivo no Rec-Beat

Com exclusividade o primeiro vídeo disponibilizado na net, com imagens da apresentação histórica dos paraenses da Gang do Eletro no Recife no dia 18/02/2012.

Waldo Squash, William Love, Keila Gentil e Marcos Maderito.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O Grande Embate de 2012 - Simone & Simaria vs A3 Entretenimentos

Durante quase 10 anos a A3 Entretenimentos usou e abusou de seu poder e de sua influência no mercado. Já bateram de frente (e venceram) com muita gente grande que ousou desafiá-los. É uma ironia do destino que suas primeira derrotas tenham sido para uma baixinha (e sua irmã): Simaria Mendes. Não se enganem, o que Simaria fez não é café pequeno, ela ousou peitar publicamente Isaias Duarte, o poderoso chefão do forró, conhecido publicamente como Isaias CDs. Como Isaias tem fama de perseguir e mafiar impiedosamente seus desafetos, parece meio óbvio que ele tentará sabotar de todas as formas a carreira das coleguinhas. E já tentou. No entanto, já sofreu duas derrotas significativas.


A primeira foi justamente em por causa da expressão coleguinhas. Quando as meninas sairam da A3, a empresa divulgou ostensivamente que não só tinha registrado a expressão nova, como estava contratando duas cantoras novas para montar uma banda chamada Coleguinhas do Brasil. A atitude não caiu nada bem que os fãs de Simone e Simaria fizeram um barulho tão grande das redes sociais que a tal banda talvez jamais saia do papel. E mais, já estão circulando notícias da estréia das coleguinhas (toda a banda, com exceção de Binha Cardoso, saiu com elas) como: Forró das Coleguinhas.

A segunda derrota foi o anúnio de que na festa Se For Beber Me Chame, que será realizada em Petrolina no próximo dia 17 de março, onde antes estava anunciado Forró do Muído, agora está sendo anunciado Forró das Coleguinhas. Ou seja, isso é um claro sinal de que os anunciantes irão relutar em contratar um Forró do Muído com outras cantoras, com medo talvez da reação do público. Por ser dona dos Aviões do Forró, a A3 Entretenimentos sempre impôs suas bandas ao contratantes, esse cancelamento do show do Forró do Muído é algo inédito, um precedente que se bem divulgado e analisado, pode contribuir para mudar nem que seja um pouco esse mercado sujo e que beira a ilegalidade e a corrupção que se instalou no forró.

A A3 Entretenimentos passou as últimas semanas jogando informações falsas na Internet e tumultuando o debate. O que aparentemente esles estão fazendo é jogando frutas verdes na esperança de colher alguma madura, ou seja, citando nomes de prováveis substitutas e observando a reação do público. Nenhuma foi aceita até agora e provavelmente nenhuma será aceita nunca. A marca Forró do Muído perdeu aceitação no mercado.

Isaias Cds: Se você quer brigar e acha que as coleguinhas estão perdendo, pode vir quente que elas estão vencendo"

O mais curioso e não vimos até agora ninguém obervar isso é que, apesar da banda Forró do Muído ser uma das mais legais e queridas do nordeste, pouca gente lamentou seu fim. Muito pelo contrário, a maioria dos fãs de Simone e Simaria anciavam a tempos que elas saíssem da A3, mesmo que isso custasse a existência do Muído. Já estavam todos preparados. A crônica da morte do Forró do Muído já era anunciada. Todos já sabiam. Menos Isaias CD, que do alto de sua arrogancia e prepotência, achava que Simaria Mendes nunca teria coragem para tanto.

É Isaias CD... Cabô, cacô, bobeou dançou, você vacilou, achou que todos estavam falando grego...

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Forró do Muído - Quem será a nova cantora?

Desde que Simone e Simaria anunciaram a saída do Forró do Muído que a A3 Entretenimentos solta um blefe atrás de outro, sobre o que será feito da banda. Vejamos alguns desses blefes.


- A dupla sertaneja Nathalia & Camilla estariam ensaiando em Fortaleza
- Isaias cria a TAG no Twitter insinuando que Sayarrara, cantora da Forró pra Farrear estaria indo pro Muído.
- A A3 iria juntar as duas bandas: Pé de Ouro e Forró do Muído e surgiria a Muído de Ouro.
- Marcia Felipe e Elayne Tyne (mais Rod Bala na bateria) seriam o novo Forró do Muído.
- Ohara Ravick e Hannah Vanessa seriam o novo Forró do Muído.

Até agora nada foi confirmado, mas a impressão que se tem é de que ninguém quer encarar esse rabo de foguete que seria integrar uma até agora hipotética nova formação do Forró do Muído. Cada vez que a A3 cria alguma promoção ou campanha de mídia para divulgar a possível nova formação, as fãs de Simone e Simaria se unem e levam as cantoras pros Top Trends. A cada novo tiro da A3, sempre acabam acertando o próprio pé.

Somente por isso, Simone e Simaria já podem bater no peito e comemorar uma vitória simbólica histórica sobre a A3 e o todo poderoso Isaias CDs.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Caipirinha Louca da Banda Biskuí, sucesso no carnaval do nosso cabaré

Independente do esteja rolando lá fora, aqui no nosso cafofo o que está bombando é a Banda Biskuí e o hit da hora é "Caipirinha Louco", que mui orgulhosamente, publicamos aqui.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

2012 musical em close - Notícias de norte a sul

O período entre o Reveillon e o Carnaval senpre foi um prelúdio, o ano no Brasil começa mesmo depois dele. Só que em 2012, pelo menos na área musical, muita coisa rolou. Fizemos um resumão, para passarmos a régua e avaliarmos as tendências. Dividimos as noticias por região, abrangendo do Oiapoque ao Chuí. Boa leitura!

NORTE

Valéria Paiva, ex-Fruto Sensual, agora em carreira solo

* Depois de anos como promessa, o tecnobrega finalmente começa a ser escutado no sul (desta vez sem ser via Banda Djavú) mas com Gaby Amarantos, uma das matricarcas do gênero. A previsão é que a malaca do Jurunuas tenha uma música sua na abertura da próxima novela das sete da Globo. Será a "Xirley", com as sensacionais frases "café coado na calcinha, só pra te enfeitiçar" e "eu vou samplear, eu vou te roubar"? Seria bancana.

* Outra matriarca do tecnobrega que virou notícia no inicio do ano foi Valéria Paiva, que depois de mais de uma década comandando a Fruto Sensual, deixou a banda. Agora a cantora seguirá em carreira solo. Pra quem não sabe, foi ela quem inventou a moda de exaltar as festas de aparelhagens e os DJS nas letras das músicas.

* Dando continuidade na invasão nacional da música paraense, a Gang do Eletro, depois de ser destaque no festival de pop rock belenense Se Rasgun, neste carnaval passará pela prova de fogo do RecBeat, no Recife. Trata-se de um dos festivais mais conceituados da atualidade. Foi nele que ano passado Gaby Amarantos despontou como a Beyonce do Pará.

* E já que falamos de duas precursoras do tecnobrega, também dois precursores do eletro melody da Gang do Eletro andaram causando em janeiro: Joe Benassi e Waldo Squash. Waldo já está tornando-se bastante conhecido pelo seu trabalho na Gang do Eletro e em alguns remixes, mas o Joe ainda tem sua fama meio que restrita ao Pará. Foi ele, junto com o cantor Marcos Maderito, que aceleraram o tecnobrega, colocaram mais peso nas batidas e mais graves nos grooves e inventaram o eletromelody. Pois bem, Joe Benassi soltou o verbo no seu Facebook acusando Waldo Squash de copiar suas idéias. O barraco foi feio e só não foi pior porque Waldo não entrou na onda e a polêmica acabou por esfriar.

NORDESTE

Nathalia e Camilla, as duas vão encarar um belo de um rabo de foguete na A3 Entretenimentos

* Agora barraco mesmo rolou no forró. E muitos. Elayne Tyne troca insultos com o colega de banda Felipe Lemos e sai do Forró da Xeta. Ohara Ravik e Simone Lessa se moem na pancada e Ohara pica a mula da Novo Balancear. Marcia Felipe considera-se boicotada pela Garota Safada e solta no Twitter que é tipo um Lobardi, todos ouvem, mas ninguém vê. Simone e Simaria saem da A3 Entretenimentos e do Forró do Muído em clima de briga.

* Aliás, a saída de Simone e Simaria do Forró do Muído gerou um fenômeno interessante. Diversos jornalistas e blogueiros passaram a usar o neologismo "carreira solo em dupla" para descreverem o novo rumo que a carreira das coleguinhas tomará.

* E pra confirmar a tendência barraqueira do forró, consta que o termo Coleguinhas foi registrado pela A3 Entretenimentos e que a empresa estaria importando uma dupla de cantoras de Goiás, Nathalia e Camila, para montar uma nova banda chamada Coleguinhas do Brasil. A notícia causou a fúria das fãs de Simone e Simaria e revelou-se um tiro no pé, por parte da A3, porque serviu de mídia para as cantoras dissidentes. As duas foram parar no programa Muito Mais de Adriane Galisteu na Bandeirantes, unica e exclusivament por conta da comoção e solidariedade dos fãs na Internet. Chupa Isaias CDs!

* O carnaval baiano deste ano tem tudo para ser o mais atípico da história. A greve da PM assustou muitos turistas e pelo menos levemente, a balança penderá mais pro lado dos nativos. Pra acentuar ainda mais essa tendência, o axé está decadente enquanto a Swingueira está crescendo e se impondo na marra. A prova disso é que Daniela Mercury esculhambou o cantor Ígor Kanário da Bronkka em entrevista, ao passo que Ivete Sangalo chamou Edciy, Thierry (Fantasmão) e Alex Max (Saiddy Bamba) pro palco no Festival de Verão e se autonomeou "Presidenta do Pagode". As atitudes são opostar, mas as intenções ocultas visam o mesmo alvo.

* Já o alvo de uma fã da banda New Hit durante um show, foi mais inusitado. Enquanto o cantor Dudú rebolava na beira do palco, uma moçoila abriu a braguilha do rapaz e caiu de boca no que encontrou ali. Alguém fotografou a sequência do ato, postou na Internet e virou notícia. O pessoal da Black Style, que sempre foi a vanguarda da putaria no pagodão, marcou toca nessa. Ponto pra New Hit.

Dudu, cantor da New Hit: "passa nela / passa nela / passa / na cara dela"

* Quem não vira notícia nunca são os artistas de arrocha. Bonde do Maluco vive na estrada, com a agenda lotava e nada de aparecer na mídia. Os meninos do Bonde dos Playboys estão construindo uma base de fãs sólida em São Paulo e nada de aparecer na mídia. O cantor romântico Pablo & Grupo Arrocha está estouradíssimo, entre os dez mais escutados do Palco MP3 3 nada de aparecer na mídia. Ainda bem que este pessoal não está nem aí e segue em frente.

SUDESTE

Israel Novaes: "arrocha! arrocha!!"

* E segue inclusive influenciando o sertanejo (o forró jpa influenciou faz tempo). Após o fracasso de Leo Magalhães na música sertaneja, esse ano começou com uma nova aposta oriunda do arrocha, Isarel Novaes. Um monte de artistas sertanejos estão gravando músicas com uma pegada de arrocha, a mais estourada é "Então valeu" da dupla Fred & Gustavo.

* Apesar do lançamento do disco novo dos Inimigos da HP, o pagode paulista (ou Sampagode, como eu costumo chamar, pra nomear um gênero, independente de onde o artista seja) está em baixa, como talvez nunca tenha estado desde estourou com o Raça Negra. O Exaltasamba está se esfarelando e Belo levou mais um chifre. A Globo volta e meia ainda insistir em dar um pouco de visibilidade pro pessoal, mas talvez isso seja apenas mais um sintoma de decadência.

* Ninguém mais aguenta o Michel Teló, nem a mulher dele! O polaco acabou de levar um pé na bunda de Dona Carolina - reforçado com uma confirmação via Facebook. Essa função de ficar trinta dias ou mais longe de casa é para fortes e caminhoneiros, não é pra qualquer um. Após a fugidinha definitiva da esposa, o cantor ficou de mimimi no comunicado oficial: "quando casei, pensei que era pra sempre". Se ele tivesse escutado um pouco de Legião Urbana em sua adolescência, ao invés de só chamamé, ele saberia que "pra sempre, sempre acaba".

Michel Teló e Dona Carolina: "muita areia para pouco caminhão"

* Quando postei meu artigo "Sertanejo e Forró - Retrato de uma relação promíscua" me alertaram que poderia causar alvoroço. Qual nada. Ninguém na Internet repercutiu, exceção de alguns gatos pingados no Twitter. Isso é grave. Isso significa que a blogosfera sertaneja inteira está cooptada pela máfia. A moeda de compra utilizada pelos mafiosas é cunhada através da seguinte receita: passagens aéreas/ translados / hotel / camarote / open bar. A coisa é parecida com tráfico de drogas, depois que se entra é difícil sair.

* Parece jogada de marketing de assessoria de imprensa, de tão absurdo que é. Uma ONG obscura resolveu acusar João Carreiro & Capataz de homofobia, por conta da letra da música "Bruto, rústico e sistemático", que é de três anos atrás. E que já foi até trilha de novela da Globo. Lógico que não deu em nada. Enquanto isso os brutos foram unanimemente reconhecidos por terem lançado o melhor disco do ano passado: o duplo Lado A Lado B. Ganharam em quase todas as listas de melhores do ano.

Prezado leitor: quando quiser presentear este blogueiro que vos escreve, já sabe, compre o Chapéu de João Carreiro.

CENTRO OESTE

* João Carreiro & Capataz também tiveram a classe de inserir em seu disco uma música com a participação de um banda de Lambadão Pantaneiro, os malucos da Scort Som. A banda foi pincelada de uma cena que não para de crescer. Poderia muito bem ser Os Ciganos, Chamegar, Os Mineirinhos, ninguém faria feio. Amigos meus de Cuiabá disseram que quem sabe dançar lambadão, não fica sem companhia nas baladas de lá.

SUL

Layla Deleón, a forrozeira gaúcha de Santiago

* O sul também abriga uma cena ignorada pela mídia. As chamadas bandinhas de baile ou Pantinhas de Paile, como o pessoal se refere pejorativamente a essas bandas que tocam aquele som derivado colônia imigrante alemã. Revitalizadas pela incorporação de elementos do sertanejo e do forró, as bandas estão todas com a agenda cheia. A Musical San Marino está com a música "Hoje quem sofre é você" entre as mais tocadas de Santa Catarina. A banda mais estouradas chama-se Mercosul e isso não é uma piada.

* O forró está na moda no Rio Grande do Sul. Com direito a participação no novo disco do Tchê Garotos, a sensação do momento nos pampas são Os Federais. Originários de Marua e liderados por Cesar Morenos, conseguiram emplacar o hit "Nada Mudou". Uma musa forrozeira chamada Layla Deleón da Galera do Forró saiu de Santiago e promete conquistas os pampas. Em Santa Catarina os novos maiorais do forró são o pessoal da GDO, de Florianópolis. Mas o estado ainda tem Aramel, Mané di Lua, Forrasteira e Turbinados do Forró (todos de Floeianópolis), Mandacarí (Imbituba) e Embalo Novo (Joinville)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Nosso Cabaré - Agora com vinheta musical em eletromeldy

Ouçam a vinheta que William Love, da Gang do Eletro, fez especialmente para este Cabaret:

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O discreto charme de uma troca de sonhos & aspirações (carta aberta de uma fã de Simone e Simaria)

Com a palavra Janny Laura (PHD em Forró do Muído):

Sei nem por onde começar, só sei que estas são as linhas mais difíceis já discorridas por mim neste ou em qualquer outro Cabaré. Passou uma semana do meu último show e só agora consegui baixar o fogo na borrega e organizar minhas ideias. Reza a lenda que tudo o que é bom dura pouco, mas eu prefiro acreditar que tudo o que é bom pode ser melhor ainda. E é nessa linha que eu vejo onde os olhos de Simaria e Simone estão enxergando: um horizonte de sucesso, um futuro melhor.

Todo mundo tá besta e feio de saber do descaso da A3 Entretenimentos com o Forró do Muído. Isso já foi falado, gritado aos quatro ventos por muitas pessoas, inclusive por mim. Tem nem mais graça. Existia uma Guerra Fria dentro da empresa, mas hoje está escancarada, perdeu-se a vergonha na cara há um tempo. O fato é que as Coleguinhas, as verdadeiras e únicas Coleguinhas, nesse projeto do Muído só tiveram os fãs do seu lado e agora não será diferente. Chegou um momento em que qualquer coisa é melhor que estar na A3. Você aí, querido leitor, trabalharia numa empresa onde, além de não ter nenhuma oportunidade de crescer, seu tapete seja puxado a cada trabalho bem feito? Pois é, eu também não. E nem elas. Acontece que a A3 nunca imaginou que o Forró do Muído voaria tão alto a ponto de, em certa época, fazer mais sucesso que o seu intocável Aviões, porém eles não conseguiram cortar o produto pelo simples fato de não ter sido criado por eles mesmos. Quem fez a fama e a voz do Muído foram os fãs e isso amarrou a mão suja de quem queria/quer o mal de Simone e Simaria.

Situação exposta, vamos à minha experiência pessoal. Fui a Campina Grande resolver umas papeladas e decidi fugir pra Recife (saravá três vezes pra mainha não ler isso!). Seria a última oportunidade de vê-las do jeito que me apaixonei e eu não poderia perder o bendito show de Paudalho - PE. Já cheguei lá nervosa, comecei a beber... E antes de começar o babado eu já estava puxando fogo (nota mental: vodka = mijo do cão!). Foi o show mais emocionante da minha vida. Quando elas entraram, que eu olhei pra Simone, vi p povo enlouquecido cantando... Olhe, veio tudo à minha mente. Cada música era uma história vivida, era uma boa lembrança, era o motivo de eu estar ali. Olhar pro lado e ver os maiores presentes que o Muído me deu, minhas grandes amigas Wanessa e Flaviane, além de ver uma galera que eu já tinha aprontado muito por aí... São cenas que estão guardadas em flash na minha memória e nem precisa dizer que eu chorei. Chorei feito criança, subi no suporte do som, dancei, curti (e não foi pela vodka, garanto!)... Palavras são vagas pra tornar aquele momento palpável a vocês, mas resumindo: fui lá e fiz meu nome, caro coleguinha! Depois do show, tinha o camarim e era lá que eu precisava me entender com Simone, por causa daquela matéria publicada neste Cabaré. Tudo se resolveu, as divergências foram esclarecidas e depois de 10 meses sem ir a um show e 5 meses sem olhar nos olhos delas, pela primeira vez no camarim eu me emocionei. Não são lágrimas de tristeza, até porque elas estão fazendo o que é certo, mas são lágrimas de gratidão a tudo o que me deram... E elas sabem muito bem disso. Depois, pela manhã, ainda teve outro melhor momento e a gente foi pra casa.

Mal sabia eu que viajaria na quarta pra outro show, esse sim seria o meu último, em Canhotinho - PE. Já deveria estar em Campina Grande, mas eu já estava lascada mesmo, o que seria mais uma chinelada quando chegasse em casa? Não bebi dessa vez, também não chorei, me preocupei em gravar na memória cada minuto e me diverti muito, pra variar. Lá elas anunciaram oficialmente a saída da A3 e foram muito aplaudidas pelo público, como vocês conferiram aqui (link). Teve camarim de novo, bem especial, e, por fim, aquela despedida que eu tomei como um “até logo, meninas”.

“Até logo”, “até breve”. Não quero que o novo projeto demore e acredito que você também não, companheiro de leitura. Simone e Simaria tem brilho próprio, não há dinheiro que compre talento e hoje está mais do que provado que aqueles fãs enlouquecidos que acompanhavam o Muído não pertenciam à banda, pertencem a elas. Aonde forem a gente vai atrás. Ou melhor, a gente leva pro topo. Ontem, depois de uma twitcam das duas (peguei só o final, pense num ódio!), a tag #AmamosSimoneeSimaria foi pro primeiro lugar dos Top Trends MUN-DI-AIS! O que isso significa? Que tem neguinho por aí cortando os pulsos de tanta inveja. Que tem gente fazendo o mal, mas não sabe que Deus está de olho em tudo e o bem, o talento e a honestidade hão de vencer a safadeza e a falta de caráter. Besta daquele que empurra uma mola, pois, no instante em que soltá-la, ela vai voar. Voar mais alto que muito Avião por aí.

Wando morreu... Viva Reginaldo Rossi!

Wando morreu. Agora vão começar as homenagens póstumas e a consequente entronização no cânone da música brasileira. Sou contra homenagens póstumas, que só servem para engordar os bolsos das gravadoras donas das gravações do falecido. Homenagens tem que ser em vida.


Por isso, nosso distinto Cabaret vai usar esta data, não para homenagear quem foi, mas sim quem ainda está aqui entre nós e que ainda tem muita lenha pra queimar. Estamos falando dele, o mito, o homem, o corno, o gostosão, o rei, The King: Reginaldo Rossi!!!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Arrocha - Mais um made in Brasil para o mundo

(O seguinte texto havia sindo publicado no site BiS MTV. Como o conteúdo do site está indisponível, vamos republicar aqui alguns posts que julgamos mais ou menos relevantes)

Enquanto o Funk Carioca ainda precisa que os exportadores percam certos pudores para poder ganhar o mundo e o tecnobrega do Pará ainda precisa de uma boa estatégia de marketing, eis que a Bahia conseguiu sincretizar um novo produto musical, o Arrocha. O ritmo foi concebido em Cadeias, cidade localizada no recôncavo baiano, através de um movimento organizado por artistas como Nara Costa, Márcio Moreno, Silvano Salles e a banda Asas Livres.

O que eles fizeram foi modernizar um som que durante muitos anos animou as serestas do sertão nordestino e das periferias das capitais, o brega romântico. Mas veja bem, quando se fala em seresta muita gente ainda associa o termo àquele velha musica surgida nos primórdios do século XX, originada das cantorias populares chamadas serenatas. A Wikipédia que o diga. Mas não é nada disso que estamos falando aqui.


Nara Costa

O assunto aqui são aquelas festas do semi-árido em que a banda, quando muito, é composta por um tecladista e um cantor ou cantora. No repertório rola desde nos clássicos bregas setentistas, até sucessos recentes e muitas adaptações. De todos os ritmos populares, o brega foi o que mais cresceu comendo pelas beradas da cultura brasileira. Talvez justamente por isso, seja um dos ritmos mais originais deste país. Só que o brega é tão estigmatizado que, para que o leitor compreenda o quanto o Arrocha é sensacional, teremos que fazer um passeio panorâmico, que começa lá nos anos 60, com a Jovem Guarda. Senta que lá vem a história.

Quando Roberto Carlos enveredou-se pelo Soul e depois cimentou sua carreira como cantor romântico, o som da Jovem Guarda transmutou-se em algo novo, através de artistas como Amado Batista, Odair José e Reginaldo Rossi. A nova música, que costumava ferir o bom gosto da elite cultural da época, logo recebeu a alcunha Brega e passou a ser referida como música de empregada. Na época, o sempre antenado Caetano Veloso, fez um dueto histórico com Odair no Festival Phono 73 cantando o clássico absoluto "Eu Vou Tirar Você Deste Lugar" que hoje não pode ficar de fora de nenhuma coletânea que se preze do Rei das Empregadas.

Quem pensa que o pessoal da MPB foi muito censurado pela ditadura militar, muito se engana. Foram os bregueiros sententistas os mais tesourados pelos milicos, pois cantavam em suas músicas as grandes transformações comportamentais que a sociedade vivia na época. Essa história foi contada em detalhes no livro "Eu não sou cachorro não", facilmente encontrado nas livrarias. Só que a censura não conseguiu frear a produção musical.

Nos anos 80, após a abertura política, o brega seguiu firme através de artistas como Adelino Nascimento, Almir Rogério, Lindomar Castilho, dentre outros, só que de uma forma mais tímida, pois com a popularização das rádios FMs, eles foram varridos para o underground das rádios AM. Na década seguinte no entanto, a mesma tecnologia que os relegou a uma espécie de ostracismo, os trouxe de volta à tona. A emergente Revolução Digital que não só barateou a pirataria, como também melhorou a qualidade das reproduções.


O primeiro sucesso em massa da era do CD foi o paraense Roberto Villar, que com seus disco Ator Principal (O Papudinho) estourou em 1996 e trouxe um novo fôlego ao gênero. O guitarrista de sua banda era um jovem de vinte e poucos anos que conquistaria seu lugar ao sol no novo século que se avizinhava: Chimbinha. O sucesso do disco acabou chamando a atenção do sul para o que estava acontecendo no norte e a Grande Mídia foi atrás de Reginaldo Rossi, que tinha passado a década de 80 comendo o pão que o diabo amassou. De repente aquela sua musiquinha cafona ao extremo chamada "Garçom", da noite pro dia virou cool a passou a ser cantada nos quantro cantos do país.

Muita gente queimou muito filme cantando essa música nos churrascos de fim de ano das empresas em 1998. A Sony Music foi a Recife e encontrou um Reginaldo ainda na batalha, tocando nos bares do capital pernambucana acompanhado apenas por um tecladista e com um público fiel. Levaram-no para São Paulo, montaram uma banda completa, com direito a metais e laçaram um Ao Vivo que chegou ao disco de ouro. Se foi o reconhecimento do sul que o levou a tomar esta atitude, é algo que ele nunca falou em público, mas após ter participado da gravação de mais de duzentos discos como músico de estúdio, Chimbinha resolveu investir todas as suas economias em seu velho sonho, uma banda para chamar de sua.


Foi assim que em 2001 ocorreu o 11 de setembro da musica popular brasileira, o Volume 1 da Banda Calypso. A faixa de abertura não poderia ter um título mais sintomático: "Vendaval". O dia em que crítica cultural perder sua pose, este será reconhecido como o grande disco da década. O impacto desta obra prima foi tão grande que inaugurou o calypso como gênero que ecoou até no Recife de Reginaldo Rossi. Todas as bandas de brega passaram a incorporar aquele dedilhado de guitarra em seu som. O maior sucesso do gênero em Recife foi Kelvis Duran, o Marylin Manson do brega.

Tanto os artistas quanto os fãs, souberam fazer uso das mídias digitais e o século XXI foi generoso. O barateamento das cópias fez surgir uma poderosa ferramenta de divulgção, a pirataria, assim como as redes sociais, que potencilizaram ainda mais esse Marketing Esquema Novo, facilitando a troca de informações e os downloads. Com isso, várias ramificações ocorreram, foi o Tecnobrega do Pará, o Calypso, o brega romântico de raiz das sertas do sertão e o tema deste artigo, o Arrocha do recôncavo baiano. Pode levantar, pois aqui termina a história.

A liberdade de criação e as facilidades baianas da existência, quando executadas com maestria, podem transformar qualquer coisa em ouro. Foi isso que o pessoal de Candeias fez quando pegou aquele brega que era tocado apenas com teclado e voz nas serestas, acrescentaram uma batida com nuances de axé e pagode, que induziam uma forma mais sensual de dançar, introduziram um saxofone e presto! Criaram o Arrocha.

A moda se alastrou como um viral, em pouco tempo centenas de artistas passaram a tocar Arrocha, ou a pisadinha como é carinhosamente chamado. O nordeste inteiro foi tomado de assalto. O ambiente anárquico, somado à alegria e a criatividade do povo fez com que surgissem diversos subgêneros dentro do próprio Arrocha. Tem o Arroxé do Trem Bala, o multifacetado som com referência de Vanerão de Nelson Nascimento e até o Arrocha Universitário de Gaudênio Santiago, mais uma criação da A3 Entretenimento de Fortaleza, a empresa que tem em seu cast nada mais nada menos que Aviões do Forró e Forró do Muído.

O melhor é que tudo FREE. Na comunidade Acervo do Arrocha do Orkut, o leitor pode fazer a feira e baixar tudo o que bem lhe convier. Se eu for listar tudo de bom que tem por lá, ficarei até o próximo carnaval redigindo este artigo. Vou apenas citar dois dos mais bombados nomes da atualidade e que o leitor siga seu próprio caminho. O primeiro segue a linha da seresta tradicional, aquela batida tan tararan tantan aliada a letras onde infidelidades conjugais e porres homéricos são frequentes, a dupla pernambucana Edu Luppa & Markinhos Maraial.

Edu e Maraial

Inventores de tiradas que já fazem parte da cultural oral nordestina como "se é pra chorar a gente chora!" ou "Uísque pro povo garçom! Cachaça pra muierada... e guaraná para as crianças," Edu & Maraial são exelentes compositores. É de sua autoria os hits "Acelerou" e "Doce Mel" da Banda Calypso, assim como o carro chefe do novo CD e DVD dos sertanejos Jorge & Mateus, "Vou Fazer Pirraça". Música essa que foi recentemente gravada pela Maysa, a menina prodígio do SBT em sua estréia como cantora, pelo menos em disco.

Não bastasse o talento autoral, é ao vivo que a dupla faz a diferença, com shows animados que já percorreram os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia e Ceará. No ano passado foram 93 shows. Com suas composições caindo nas graças das duplas sertanejas, muito em breve eles terão condições de estenderem suas turnês também ao sul e desta forma o país inteiro poderá conhecer seu Bolerado, que é como eles classificam seu bolero acelerado.

Tamanha super exposição no cenário musical do nordeste acabou despertando a invejas de certos detratores, que recentemente acusaram Maraial de fazer declarações políticas em shows pelo interior de Pernambuco, pois ele foi vice-prefeito de sua cidade natal. Também correram boatos de que a dupla estaria prestes a se separar. Através de um comunicado ofical, a assessoria desmentiu ambas as noticias. É esperar para ver e torcer muito, pois só quem perderia com final da dupla seria seu imenso e fiel público. Escriba incluso.

O interessante em Edu & Maraial é que, numa primeira audição, pareçe que não se está escutando nada de novo, parece ser aquele mesmo som romântico a la Thayrone Cigano. Mas de repente, o ouvinte é contagiado pela levada pop de seu repertório e não consegue mais parar de ouvir. Principalmente se a referida audição for regada a algum etílico e o cidadão se encontrar com alguma pendência afetiva. O enigma talvez possa ser resolvido se levarmos em conta a qualidade das composições e o fato deles usarem uma banda completa, com direito a sanfona e percussão. Partindo do pressuposto que todo cânone que resultou no Arrocha foi executado apenas com um teclado, isso faz uma diferença lazarenta.

Bonde do Maluco

O outro nome que vou apresentar aqui não inventa outros nomes para definir seu Arrocha, mas é dono de uma criatividade que não parece encontrar limites, são os soteroplitanos do Bonde do Maluco. A banda surgiu da idéia do produtor musical Orlando Barros de juntar Dan Ventura, que já havia emplacado o hit "Piriripompom" no carnaval de 2007, com o paulista Billy X, que vinha da praia do Hip Hop. Somando a isso as referências do pagode do Axé e até mesmo Jazz, o som resultante foi algo totalmente original.

O seu disco de estréia, lançado no final de 2007 está cravejado de jóias. O primeiro sucesso foi "Não Vale Mais Chorar por ele", versão da música "Don't Matter" do rapper Akon que causou tanto que Ivete Sangalo, do alto do seu Trio Elétrico no carnaval de 2008, a cantou no tradicional momento em que se traveste de Piriguete Sangalo e canta algum sucesso alheio. Dan Ventura certa vez afirmou que sua versão é melhor que a original e que o negão americano teria que rebolar muito para chegar em seu nível. E eu concordo com o descarado. É claro que não faltaram imbecis que tomaram a parte pelo todo e devido ao simples fato da música ser uma versão de um hit gringo e descartaram o resto do disco. E que resto!

Destacar algumas músicas é uma tarefa ingrata, mas como tem gente que limpa fossas, vamos lá. Com uma introdução emulando uma voz infantil, "Cadê os Cachaçeiros" fazem a alegria da criançada, que responde um coro no refrão, "tão tudo dormindo, tão lá no cabaré", sem nem se tocarem do deprave da coisa. Meus filhos adoram. Na "Bichinhas do Arrocha" os quatros vocalistas interpretam bichonas numa performance teatral que é de chorar. Já "Malha Arrocha" é capaz de fazer um Bóris Cazoy rebolar tal qual um baiano da gema.

Mas o filé mesmo é a sexta faixa, "Sai da frente, rapaz". Com um solo de saxofone pra lá de suingado na abertura e uma letra minimalista na medida exata, a música teve a honra de ser incluída no repertórios do Aviões do Forró e olhe que eles não tocam nada que não seja sucesso popular, independente o gênero. Os Aviões costumam atuar como um carimbo de autenticação de um versadeiro sucesso. Depois eles ainda incluiram outras musicas do Bonde do Maluco em seu repertório, o que só faz comprovar o êxito dos baianos.

Com apenas dois anos de carreira, eles já estão com quatro discos lançados, sendo que um deles foi gravado ao vivo em Aracaju e posteriormente laçado como DVD oficial. Segundo Dan Ventura os discos venderam feito água e não fosse a pirataria, já estariam na casa dos milhões. Segundo Timpin, não fosse a pirataria eles ainda estariam animando serestas furrebas na periferia de Salvador. Mas não polemizemos, os caras são muito gente fina.

Falei aqui dos dois nomes que mais se destacam na cena do Arrocha, mas tem muito mais gente fazendo a alegria do povo nordestino. Enquanto no extremo sul do país, os puristas gaúchos lamentam a "contaminação" da vanera pelo sertanejo, o axé, o pagode e o forró, o sincretismo musical do norte e nordeste segue avante ao infinito com seus coquetéis musicais que não fazem nada além de criar maravilhas culturais que colorem ainda mais esse Brasilzão véio sem porteira.

Pelo menos em termos musicais, eu tenho a certeza de que este é o país do futuro.





Revista Pôster de Michel Teló

Abaixo, o texto que fizemos por encomenda para a revista pôster de Michel Teló que pode ser adquirida nas bancas de todo o país.

Com a música "Ai se eu te pego", Michel Teló tornou-se o cantor popular que mais se destacou neste ano. E não só no Brasil, a música também está fazendo um sucesso enorme na Europa, com inclusive diversos jogadores fazendo sua coreografia na hora do gol. Já cogita-se inclusive a gravação de uma versão em inglês. Nascido no Paraná, mas consagrado no Mato Grosso do sul, o cantor consquistou o coração de milhões de fãs nos quatro cantos do país, unicamente com o poder e o encanto de sua música e de seu carisma pessoal, já que poucos desses fãs conhecem sua longa tragetória até o sucesso. Aqui você vai conhecer um pouco mais da história de vida do astro, desde sua infância até a glória da fama merecida.

Talento precoce na infância

Michel sempre gostou de cantar e desde muito pequenino já chamava a atenção por sua voz clara e afinada. Aos sete anos de idade, já se apresentava em festivais de interpretação na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do sul. Certa vez, ganhou um terninho da mãe e causou furor ao improvisar no placo um clone de Roberto Carlos, cantando a música "Meu querido, meu velho, meu amigo", arrancando lágrimas de seus pais e de muita gente que vislumbrou naquele menino, um talento que ainda o levaria muito longe.

Depois dessa surpresa, os pais de Michel resolveram incentivá-lo ainda mais a aperfeicoar seu talento musical. Em pouco tempo o menino aprendeu a tocar piano. Mas para ele aquilo era pouco, do piano passou para o violão, a guitarra, o contra-baixo, a bateria e por fim a sanfona, que tornou-se seu instrumento predileto, que ele usa até hoje em seus show e nunca pretende abandonar. Com o irmão mais velho, tinha uma dupla sertaneja, mas devido ao seu carisma e encanto nato, era ele quem as pessoas iam abraçar depois dos shows. Ainda criança, participou da gravação de um CD junto com seus pais, para a celebração dos 15 anos de casamento do casal. Hoje esse disco é caçado a preço de ouro pelos fãs.

A adolescência e a profissionalização com o Grupo Tradição

Na década de 90, os bailes movidos a vanerão (música gaúcha) e chamamé (música paraguaia) viraram febre entre a juventude sulmatogrossense. Em 1995 surgiu o Grupo Tradição, que contava com Michel como vocalista e que em pouco tempo destacou-se como a principal banda de baile do estado. Os bailes costumavam durar mais de cinco horas e devido ao extenso repertório que eram obrigados a executar, tanto o cantor como os músicos da banda adquiriram uma experiência impressionante, tornando-se instrumentistas virtuosos.

Depois de cinco anos ralando nos bailes, a banda decidiu dar um passo além e tornar-se um grupo de shows, com apresentações de no máximo duas horas e meia. Era um passo arriscado, mas graças às inovações no som - a inserção de percussão de música baiana - e nas perfomances ao vivo - encenações teatrais divertidas no palco, o Grupo Tradição aos poucos foi se destacando dos outros e em 2006 gravaram seu primeiro DVD e estouraram nacionalmente com a música "Barquinho", que ficou entre as 50 mais executadas do ano e entrou para a trilha sonora da novela América, da Rede Globo.

Micareta Sertaneja

A consagração do Grupo Tradição veio com os dois DVDs seguintes, Micareta Sertaneja 1 e 2, onde tocavam em cima de um trio elétrico. O segundo DVD de micareta vendeu centenas de milhares de cópias, rendendo à banda seu primeiro disco de ouro e uma apresentação no Domingão do Faustão. O disco emplacou diversos sucessos, como "Você não vale um Real", "Apa (apaixonado por você)", "Festa na república" e "Mega Sena do amor".

Carreira solo

Depois do sucesso no Tradição, Michel chegou à conclusão de que era o momento de dar um salto definitivo em sua carreira, tornar-se um cantor solo. Foi uma decisão difícil, abandonar o grupo de amigos com quem tinha ralado por mais de dez anos. No entanto, esse era um sonho que ele acalentava desde sua infância e com muita coragem e determinação, tomou sua decisão e partiu para uma nova fase em sua vida.

Logo no primeiro lançamento, o CD Balada Sertaneja, emplacou seu primeiro sucesso, a música "Ei, Psiu! Beijo, me liga" em parceria com a dupla sertaneja João Bosco & Vinicius. Mas foi em seu primeiro DVD que Michel Teló deu sua primeira sacada de mestre, teve a pioneira idéia de gravar uma música originalmente composta por Rodriguinho para ser um pagode, numa levada sertaneja com sanfona. "Fugidinha" caiu feito uma bomba nas rádios e em poucas semanas emplacou nacionalmente, ganhando versões que iam do forró nordestino até o tecnobrega amazônico. Michel Teló tornara-se um cantor conhecido no Brasil inteiro.
Sua segunda sacada de mestre se deu quando ele estava em uma viagem de férias em Porto Seguro, na Bahia. Ouviu uma canção em ritmo de forró, apaixonou-se por ela e apesar de ter uma letra simples de apenas duas frases, resolveu arriscar. O resultado é o sucesso de "Ai se eu te pego", do qual falamos no primeiro paráfrafo dessa matéria.

O Futuro

Michel está prestes a lançar seu próximo projeto, um disco duplo e um DVD. O primeiro disco será de músicas para baladas, com levada dançante e o segundo composto por modas de viola, que ele gosta tanto. Recentemente lançou na Internet o clipe de uma música eletrônica, com uma levada de sanfona, chamado "Eu te amo e open bar". Michel Teló tem tudo para ser o primeiro cantor sertanejo a fazer sucesso no exterior. No que depender da determinação dele, será uma questão de tempo. É esperar pra ver.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sharon Acioly se acerta com as estudantes paraibanas

A seguinte declaração foi postada no perfil de Sharon Acioly no Facebook. Como a gente noticiou aqui a suspeita de plágio da música "Ai se eu te pego", nada mais justo do que este direito de resposta.

Sharon Acioly e as estudantes paraibanas

Mega aliviada pois a verdade veio a tona e tudo esta esclarecido!

Tive medo de que pensassem que eu tive intenção de roubar as meninas paraibanas, as legitimas...rs

É BOM QUE FIQUE CLARO:

1. Em 2009 quando fui registrar a musica que compus usando o gritinho de guerra das meninas da paraiba, enviei e-mail solicitando documentação delas pra incluir como co-autoras da musica.

2. Não obtive retorno e por isso registrei sozinha. Ja tinha gente de OLHO na musica e não podia correr o risco de perde-la.

3. No momento em que elas, as legítimas, entraram em contato, na mesma hora me prontifiquei a dar a parte delas na composição.

4. As paraibanas com quem mantive contato e considero como as legitimas criadoras do gritinho de guerra são: Karine, Aline e Amanda Cruz, Sendo que as duas primeiras foram as que estavam em Porto Seguro e coloquei no palco pra brincar comigo e com os dançarinos. Nos bastidores, trocamos e-mails e tomei conhecimento sobre Amanda cruz que estava na viagem 'a Disney e participou da criação do grito de guerra da excursão.

5. Nossas conversas ocorreram normalmente fora da midia. Nenhuma delas quis escandalo e hora nenhuma quiseram se aproveitar do sucesso da musica pra se promover.

6. Não conheço nem tive nenhum contato, antes ou agora com as 3 paraibanas que foram pra midia e estão alardeando que vão entrar na justiça. Até onde eu sei, elas simplesmente faziam parte da excursão pra Disney e cantavam junto o gritinho de guerra não tendo participação alguma no processo criativo.

Sendo assim, dou o caso por encerrado.
Hj assistam no Fantastico e no Domingo Espetacular.
Gravamos ontem, juntas, entrevistas para os dois programas.
Tambem falaram nossos advogados.
Vale a pena assistir para calar a boca dos maledicentes de plantão que não perdem a oportunidade de falar mal de mim e tentar denegrir minha imagem!
Nunca agi de ma fe. E tenho os e-mails trocados com as meninas pra provar!

Bora trabalhar que o Tchu Tchu vem aí!!!!


....

Mas detalhes aqui

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Simone e Simaria anunciam a saída do Forró do Muído

Foi no show de ontem (02/02/2012), realizado na cidade de Canhotinho, no estado de Pernambuco. Confiram o vídeo:

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Deu a louca no forró em Janeiro de 2012

Janeiro foi um mês agitado no forró. O troca troca de cantores nas bandas já é lugar comum, domina 80% das notícias do segmento. Mas este mês de janeiro de 2012, que acabou de acabar, parece que deu a louca na bagaça. Além da confusão entre Simone e Simaria, o Forró do Muído e a A3 Entretenimentos, relatada nos últimos posts, duas outras tretas ganharam destaque nas redes sociais.

Simone Lessa e Ohara Ravick, nos velhos tempos em que eram miguchas. Sou só eu ou mais alguém acha essa Simone parecida com Dagmar Alba, a o assessora/bruxa do oeste de Luan Santana?

O primeiro caso se deu dentro da banda Forró Balancear. Após confusão no camarim de um show, a cantora Ohara Ravick abandonou a banda e não se furtou de tornar público o motivo. Em depoimento ao site Seu Forró, a cantora soltou o verbo e foi bem direta: "No início da última semana fui agredida pela vocalista Simone, por conta de uma música de Eliane que entraria no repertório. Ela achou que a canção deveria ser interpretada por ela." Atualmente Ohara está negociando seu passe com uma nova banda, mas ainda não está nada definido.

O segundo barraco rolou no terreiro do Forró da Xeta. A cantora Elayne Tyne (ex-Garota Safada, dentre outras) trocou insultos com o cantor Felipe Lemos. No dia seguinte foram pro Twitter e passaram o dia retwittando mensagens dos respectivos fãs e trocando indiretas. Por fim Felipe pediu desculpas publicamente, a principio rolou um acordo, mas por fim a maionese desandou de vez e saída de Elayne Tyne do Forró da Xeta foi oficializado.

Felipe Lemos e Elayne Tyne

Se o clima no forró está quente por conta da emissão de carbono na atmosfera, não se sabe. Se o mundo vai acabar em 2012, como afirma o calendário maia, também não se sabe. O que tudo indica é que a rebordosa desses tempos apocalípticos está contaminando a mente e o coração dos artistas e empresários do forró. Pra quem assiste de fora, é até divertido. Pega fogo o Cabaré!

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