O Rock Nacional Morreu e teve show Sertanejo no Enterro

O sertanejo substituiu o rock como a música consumida pela juventude brasileira. Se esta frase fosse escrita no começo dos anos 90, seria considerada ficção escatológica, mas na atualidade é a mais Pura Realidade.

Exaltasamba Anuncia Pausa na Carreira

Depois de 25 Anos de uma Carreira Brilhante e de Muito Sucesso, o Grupo Exaltasamba anuncia que vai dar uma 'Pausa' na Carreira.

Discoteca Básica - Aviões do Forró Volume 3

O Tempo nunca fez eu te esquecer. A primeira frase da primeira música do Volume 3 do Aviões doForró sintetiza a obra com perfeição: um disco Inesquecível.

Por um Help à Música Sertaneja

Depois de dois anos, João Bosco e Vinicius, de novo conduzidos por Dudu Borges, surgem com mais um trabalho. Só que ao invés de empolgar, como foi o caso de Terremoto, o disco soa indiferente.

Mais uma História Absurda Envolvendo a A3 Entretenimentos

Tudo começou na sexta-feira, quando Flaviane Torres começou uma campanha no Twitter para uma Espécie de flash mob virtual em que os Fãs do Muído deveriam replicar a Tag #ClipSeEuFosseUmGaroto...

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Wesley Safadão & Banda Garota Safada - Uma Nova História

Está chegando o DVD que lançará Wesley Safadão nacionalmente. Uma Nova história.

"Ui Adoro" - grupo Tradição - Clipe Oficial


O Tradição é daquelas bandas que mesmo sem mídia, tem uma base sólida de fãs e por onde quer que passem, sempre tem um fã clube para visitá-los no camarim e bater fotos. Depois que Michel Teló saiu da banda em agosto de 2009, toda a formação foi renovada e depois de lançarem o DVD "Tô de férias", gravado ao vivo na pria de Camboriú, chegou a vez do primeiro clipe, com o single que já é sucesso de downloads (mais de um milhão) "Ui Adoro".



Este clipe representa mais um vitória da banda perante aos inúmeros percalços que a banda vem enfrentando desde que estreou com a nova formação, composta por Guilherme (vocais), Leandro (baixo), Oseas (Guitarra), Fabricio (sanfona), Leonardo (bateria) e Márcio (percussão). Por conta de um malfadado contrato com uma empresa de faixada, ficaram recentemente quase dois meses sem tocar, perderam praticamente toda a equipe técnica e agora estão mais uma vez recomeçando as atividades. Em breve contaremos aqui mais detalhes desta história sórdida.

Com vocês o clipe oficial de "Ui Adoro":



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A3 Entretenimentos & os Meliantes do Forró - Parte 2

Segue abaixo o depoimento do diretor da TV Meio Norte de Matões, estado do Maranhão, sobre a agressão que o cinegrafista Wandson Maycon sofreu, por ordens da equipe de produção da banda Aviões do Forró, de propriedade da A3 Entretenimentos de Fortaleza, Ceará. Nosso blog vai insistir nesta tecla para que a maior quantidade de pessoas saiba do ocorrido, para que talvez essas injustiças não se repitam. (Para ler a Parte 1 desta matéria, CLIQUE AQUI)

Sávio Maia - o agressor da A3 Entretenimentos


Quero, em nome de toda a nossa equipe agradecer a solidariedade de todos que nos apoiaram, e nos deram forças neste momento difícil de nossas vidas profissionais. Meu nome é Reinaldo Vieira e sou dono da empresa em que Wandson trabalha. Nossa empresa presta serviços para TV Meio Norte de Teresina e é contratada pela Prefeitura Municipal de Matões para fazer a cobertura de todos os eventos promovidos pela prefeitura.

Toda minha equipe é formada por evangélicos. Wandson e eu, que também estava filmando no mesmo local, trabalhávamos autorizados pelos organizadores do evento. Eu, que estava no palco também com uma câmera, recebi varias ameaças por parte deles. A prefeita veio ao palco e falou pessoalmente com eles, explicando qual era o nosso trabalho. Eles concordaram, só que desde quando eles chegaram em Matões, percebemos um forte desentendimento entre eles mesmos.

Não me agrediram também porque eu estava no palco e todo publico iria ver quem realmente é Aviões do forró. Falei com eles pessoalmente antes do show, como era feito nosso trabalho, e concordaram, mas de repente - parece que possuído por demônios - mudaram de ideia com referencia a nosso trabalho.

Não nos esclareceram nada, nem a mim e nem ao cinegrafista Wandson. Não fazíamos a menor ideia do que estava realmente acontecendo entre eles. Tanto é que o produtor confessou tudo na delegacia. Disse claramente ao escrivão que Wandson estava falando toda verdade.

Graças a Deus que pelo menos na delegacia ele foi sincero, quando ele parou para pensar em tudo que havia feito com humildes trabalhadores, que estavam no show porque éramos Obrigados a cumprir um contrato com a TV e com a prefeitura.

Ele ainda, lá mesmo diante dos agentes da policia, nos propôs acordo, e nós não aceitamos, pois para nós o dinheiro não é tudo, a nossa dignidade não tem preço, tem sim valores éticos profissionais e morais. Hoje não desejo o mal para Aviões e sua equipe, sei que a justiça da terra as vezes falha, mas o Deus a quem eu sirvo não falhará, quem planta vento colhe tempestade.

E mais uma vez, muito obrigado a todos que contribuíram publicando esta matéria para que o nosso povo brasileiro reveja os seus conceitos na hora de escolher seus ídolos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A3 Entretenimentos & os Meliantes do Forró


Essa não é a primeira, nem a segunda e nem a vigésima terceira história de violência envolvendo sócios e empregados da A3 Entretenimentos, empresa de Fortaleza proprietária da banda Aviões do Forró, dentre outras. Desta vez o sinistro ocorreu na cidade de Matões, no Maranhão, onde estava acontecendo o Oitavo Matões Fest. Era o último dia do festival, os Aviões do Forró encerrariam as festividades e a TV Meio Norte estava lá para fazer a cobertura do evento, através de seu repórter Wandson Maycon.

Wandson Maycon após a agressão

O produtor da banda Sávio Maia porém, não deixou o repórter filmar em cima do palco, o que obrigou o profissional a fazer seu trabalho a uma distância de mais ou menos vinte metros. No entanto Sávio, através de um raio laser, tentou dificultar (para não dizer impossibilitar) o trabalho de Wandson. Sem sucesso, o produtor enviou um segurança, que foi abrindo caminho entre o público com extrema violência e chegando lá, quebrou o equipamento do repórter.

Alegando um acerto de contas para quitar o prejuízo, o repórter foi encaminhado pelos seguranças do Aviões do Forró para a escada de acesso ao palco, onde levou um empurrão e um soco no olho. Repito, esta já e enésima história de violência envolvendo membros da A3 Entretenimentos, este é o mudus operandi da empresa. Levam o desafeto para um escondidinho e enquanto os seguranças imobilizam a vítima, os funcionários (ou proprietários) espancam até dizer dizer chega.

Tanto é, que os sócios com um mínimo de caráter, estão abandonando o barco para não terem mais seus nomes associados a esses casos sórdidos. Primeiro foi André Camurça, que pulou fora para montar sua Social Music. Agora é Zequinha Aristides que colocou sua parte à venda. Como se tudo fizesse parte de um amplo e intrincado plano da justiça divina, Isaias CDs está em vias de ficar só e o pior, falido.

É fato que o meliante tem muito dinheiro, mas não há fortuna que resista à obcessão vingativa de seu proprietário. Não é segredo para ninguém no mercado de que Isaias CDs tem vendido shows do Aviões a preço de banana para mafiar e ferrar com a agenda das coleguinhas Simone e Simaria. Também não resta dúvidas a ninguém de que a recente contratação de Rod Bala como novo baterista do Forró do Muído, nada tem a ver com melhorias na qualidade sonora da banda, nem motivações artísticas, mas sim atrapalhar o trabalho de divulgação do DVD "Uma nova história" de Wesley Safadão e banda Garota Safada. Especula-se que a recissão de contrato de Rod Bala ficou em torno de quatrocentos mil reais.

No caso da confusão em Matões, foi registrado boletim de ocorrência e agora está tudo nas mãos da justiça, que no Brasil todos sabem que tem uma forte tendência a pender para o lado de quem tem mais dinheiro, o que nos leva a facilmente prever uma enorme rodada de pizzas no final do processo e uma enorme banana de Sávio Maia direcionada a Wandson Maycon.

Sávio Maia - Membro da quadrilha A3 Entretenimentos

Mas um dia a casa cai. A própria banda Aviões do Forró não está mais com essa bola toda que acredita estar. As recentes aparições da banda na mídia nacional é puro fruto de jabá e não de sucesso popular. No próprio site www.palcomp3.com, que no forró é um termômetro confiável, faz meses que a banda figura em segundo lugar. O Forró do Muído tornou-se um enorme elefante branco e os Plays e os Solteirões, jamais terão cacife para deixarem de ser bandas de segunda divisão.

Enquanto isso, outras bandas vão construindo novas histórias e transformando essa era de gangsterismo do forró em uma lamentável página dos livros de história. A tendência é que tudo dê certo no final e, se tudo ainda não está certo, é que o final ainda não chegou.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Tradição Sudoeste´s Paraná Tour 2012 - parte 1


Prelúdio

Quatro horas da manhã de uma quinta-feira de agosto de dois mil e doze. Ponto de ônibus do Bairro São Dimas em Colombo, região metropolitana de Curitiba. O frio é cortante e a neblina tocada por uma leve brisa parece esfregar na cara quem manda naquela porra chamada madrugada. Minha mochila preta é a única companheira e toda vez que a olho flagro olhando também pra mim, relembrando-me minha missão: acompanhar o grupo Tradição em sua turnê pelo sudoeste do Estado do Paraná.

A principio não irei sozinho. Uma amiga fará o papel de cinegrafista amadora. Pura frescura. Nada mais que uma jogadinha para não viajar sozinho e de quebra, conseguir algumas fotos com uma gata para postar no Facebook e posar de gostosão nas redes sociais. O nome disso é babaquiçe.

O frio não arrega, mas o ônibus chega. Monte Castelo-Guaraituba. É o primeiro de pelo menos três, para tentar chegar na rodoviária antes das oito da manhã.

Corta para o Terminal Guadalupe.

Introdução

Todos os ônibus chegaram rápido e no vazio do trânsito da madrugada, antes das seis da manhã estava no centro. Como na rodoviária é embaçado sair toda hora pra fumar, optei por matar um tempo no Terminal do Guadalupe. O frio estava cada vez mais filho da puta. Pelo meus cálculos a amiga já deveria estar acordando para se arrumar e chegar antes das oito na rodoviária. Com as mãos trêmulas vasculhei os bolsos atrás do celular para telefonar. Do outro lado da linha uma voz sonolenta me informa que não, o combinado não era antes das oito na rodoviária, mas sim antes das treze.

Desliguei o telefone amaldiçoando todas as espécimes viventes sobre a face da terra, animais e vegetais, mas principalmente e mais especificamente eu mesmo.

Cena 1

Cagar fora do penico é humano, não seriam as pitangas que eu iria chorar. A vida deve ser vivida em toda a sua eterna e imorredoura essência. As seis da manhã de uma quinta-feira o Terminal do Guadalupe fervilha de vida. Bêbados, trabalhadores, loucos, estudantes, vagabundos, putas, pregadores da palavra de Deus, biscateiros, mendigos e um blogueiro.

Pedi uma café, uma Coca-Cola, acendi um cigarro e puxei assunto com uma mulata já na faixa dos quarenta, rosto acabado pelo tempo, corpo conservado pelo alcool e pelo sexo e com uma pinta de ser completamente maluca das idéias. Mas aparentava ter classe, o que é o mais importante. Em dez minutos de Talk Show já tinha levantado a ficha completa da "mina".

Quando jovem tinha sido um espetéculo de mulata. Vivia a vida como ela vinha. Conheceu um grego, casou com ele e teve a primeira filha. Conheceu um argentino, casou com ele e teve a segunda filha. Separada do hermano, de volta ao Brasil, montou uma pousada no litoral paranaense. Até que um dia o pai adoeceu, morreu e ela caiu em depressão e alcoolismo. Entrementes uma vizinha que a anos alimentava um ciúme doentio contra Raquel (esse era o nome da mina) e denuciou ao conselho tutorial que a filha de Raquel estava a dois meses sem ir para a escola.

Raquel perdeu a guarda da segunda filha. Daí o universo de sua vida implodiu e ela passou a viver na rua. Mas repito: sem perder a classe. Do contrário ela não repararia que eu estava tremendo de frio e a um tempão andando de um lado pra outro feito um cão sem dono.

Perguntou de mim, falei por alto que estava meio que perdido no mundo, pelo menos no momento e que, de novo pelo menos no momento, minha maior preocupação era morrer de frio. Daí fomos pra lanchonete, pedi mais um café, ela pediu mais um café (com conhaque) e ficamos nos esfregando, coxas, braços, mãos, dedos, cangotes, na tentativa de ela me aquecer.

Foi assim que eu sobrevivi ao frio da madrugada do Terminal do Guadalupe. As oito horas da manhã haviam chegado e eu peguei o buzum para o trabalho, ao invés da rodoviária e minha ida para o sudoeste do Paraná encontrar o Tradição estava seguramente adiada.

Peguei os contatos de Raquel, trocamos um selinho e piquei a mula para o segundo capítulo da aventura.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A música do ano: "Toca essa bosta"

Que a música sertaneja nunca fez tanto sucesso na história deste país, isso ninguém com um pingo de sanidade é capaz de contestar. Mas que o momento atual enfrenta um séria crise na qualidade de seus maiores hits, isso também ninguém pode negar. Ninguém, menos meu amigo Marcus Blognejo, que em seu blog insiste em uma defesa quixotesca do gênero (clique aqui para conferir). Depois que Jorge (Jorge & Mateus) e Victor (Victor & Leo) resolveram romper o silêncio em entrevistar para o blog Universo Sertanejo (aqui e aqui) e denunciar o estado das coisas, todo mundo no mercado passou a discutir o tema.



Semana passada rolou mais um capítulo desta celeuma, o cantor cuiabano Divaney, da dupla Zé Antônio & Divaney, no conforto do seu lar, compôs, gravou e publicou a canção-manifesto "Toca essa bosta", que compartilhamos com os frequentadores de nosso humilde cabaré.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Vida, o Universo e Tudo Mais


Ano de fim do mundo Maia. Ano de escolhas difícieis e arriscada. Muitas tentativas e muitos erros. Pelo menos para mim, 2012 está sendo um daqueles anos que mudam definitivamente os rumas de uma biografia. Nada será como antes, para o bem e para o mal. Meu diálogo com o mundo e com a vida está sendo bem intenso. Presepadas bem armadas de ambas as partes. Jogo para quem tem culhões e sangue nas veias.

Quem acompanha esse cabaré ocasionalmente ou não tem contato comigo nas redes sociais talvez não saiba, mas as pessoas mais "próximas" certamente sabem, passei por um período bem difícil em minha vida. Fim de um casamento de oito anos, a distância dos filhos, sem trabalho, aperto financeiro, mergulho no alcool e saúde debilitada. Fui lá no fundo do poço e ainda dei uma cavocadinha extra. Mas, confirmando o clichê arquetípico da redenção, aqui estou, mais firme, mais forte e mais uma vez, mais sem juízo e sem noção. Um sobrevivente torto e debochado.

As postagens deram uma boa parada justamente por conta de minha readaptação a essa nova fase de minha vida. Cidade nova, emprego novo, novos relacionamentos, tudo isso consome muita energia mental. Não que eu tenha parado de escutar, acompanhar e pensar em música, apenas me faltou tesão para passar tudo "para o papel". Aos poucos pretendo voltar à velha forma. É só uma questão tempo, podem apostar.

Enquanto isso, baixem o disco novo de Victor & Leo, aúdio do DVD gravado em Florianópolis. Em tempos de tanta porcaria musical lançada no mercado sertanejo (vide a nova Bará, Berê de Michel Teló) é uma bênção que alguém lance um disco tão bom.

O disco está disponível para download no excelente blog do meu amigo Gabriel Orriz, o ModãoMS. CLIQUE AQUI PARA BAIXAR.

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