terça-feira, 16 de março de 2010

Yes, We Can! (coluna nova de Timpin no Blognejo)



Fábio Dorneles e André Forastieri não se conhecem, não tomam cerveja juntos, mas cada um à sua maneira expressaram insights parecidos em recentes posts nos seus blogs. Fabio Dorneles comentou sobre como Victor & Leo infiltraram-se no repertório de cantores de barzinhos MPB e abriram caminho para a música sertaneja. Andre Forastieri desceu o sarrafo na nova moda folk, composta por nomes como Malu Magalhães e Vanguart.

Vou fazer a ponte entre os textos e aprofundar um pouco a questão.

Uma coisa que sempre me intrigou e me revoltou é o fato de que o povo da MPB só valoriza regionalismos de raiz, ignorando os galhos de ricas folhas verdes e floridos da musica brasileira. Em termos de forró, Mestre Ambrósio “pode”, mas Limão com Mel “não pode”. Em termos de música gaúcha, Renato Borgheti “pode”, mas Balanço do Tchê “não pode”. Na música sertaneja, Renato Teixeira “pode”, mas Bruno & Marrone “não pode”.

Enquanto chafurda numa catatonia criativa que já dura décadas e recicla pela enésima vez a bossa nova, a MPB transformou-se algo chato, enfadonho e ensimesmado. Via de regra uma música escutada por pessoas chatas, enfadonhas e ensimesmadas. As pessoas que se acham cultas. Aqui no Brasil, pessoas cultas não escutam músicas que o povão escuta. “Deus me livre, aquela música vulgar, aquilo não é cultura!”

Porque isso ocorre?



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