segunda-feira, 27 de junho de 2011

A consagração da Gang do Eletro no auditório do Ibirapuera

Enquanto uma geração inteira anunciava a modernização da música brega paraense através do tecnobrega, na primeira década do século XXI, a Gang do Eletro inaugura a segunda década sem anúncios, sem promessas, mas sim com um produto pronto para o consumo. Neste final de semana aconteceu o festival Terruá no auditório do Ibirapura, reunindo 15 artistas da música paraense, desde os mais eruditos, como o violonista Sebastião Tapajós, até os mais populares, representados pelo bregueiro Edilson Moreno.



Marcos Maderito, o Mestre de Cerimônias da Gangue, que deste o "Alô São Paulo! da entrada até o agradecimento final, magnetizou a platéia


No meio de tanta gente dois artistas se destacaram. O primeiro foi a veterana Dona Onete, que cantou "Amor Brejeiro" e "Jaburana" arrancando aplausos com seus trejeitos, seu carisma e seu carimbó chamegado. Mas a carse ocorreu quando Maderito, Keila Gentil e William Love subiram ao palco. Era a Gang do Eletro colocando o autidório abaixo. O público levantou das cadeiras e foram pra beira do palco dançar ao som do batidão eletromelody do Dj Waldo Squash.



A evolução de Keila Gentil como artista performática no palco impressiona. Sua dança robô foi o assunto mais comentado nas redes sociais após o show


Nelson Motta, nos bastidores ao final da apresentação não poupou elogios e falou que eles são artistas prontos para o sucesso. Engano dele, pra quem acompanha o trabalho desses meninos - como é o meus caso - salta aos olhos a evolução deles como performers. Se antes eles usavam um visual casual, agora estão sob a tutela da estilista Sandra Machado. O show deles ainda não está pronto e não por defeito, mas pelo simples fato de que eles tem potencial para muito mais. Mesmo assim, durante a única música que tocaram - um medley de eletromelodys, mais o hit "Galera da Laje" inteiro, o que se via no rosto das pessoas na platéia era dislumbre diante de uma grande novidade.



Willian Love, a Coca que é Fanta e que ainda canta e encanta


A Gang do Eletro realmente inova. A batida eletrônica está sintonizada com a vanguarda mundial. A letras - ao contrário do tecnomelody atual do Pará - nada tem de brega. Os quatros membros tem carisma e uma sinergia própria impressionantes. Funcionam como banda no palco. Se ainda existe esperança para a música pop brasileira, essa esperança tem nome: Gang do Eletro.

Baixe o CD de apresentação da Gang do Eletro

2 comentários:

Uh ruuuh, mais e mais sucesso pra eles! =)

GANG DO ELETRO É DO POVÃO MANO! Se virar cult fudeu-se! Vai acabar a banda, vai ser mais uma Gaby amarantos da vida! Ou seja uma merda q não tem nada haver com o movimento Tecnomelody! E Maderito qual é mano o sr é muleque doido disguiado não se renda a essa otarice de teatro, de tocar pra essa gentinha q se acha entendedora de cultura... porra nada haver a Gang num teatro chega a ser ridiculo o lugar de vcs é aki perto do povão fazendo a galera endoidar...

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