O comentarista prêmium, em post pregresso digitou as seguintes letras:
...
Mas o que é que tem o * a ver com as calças? O que tem a ver ser homossexual com ter raiva da A3? Pronto, Timpin!!! Acharam um jeito de desviar o foco da discussão...
A questão aqui não é ter raiva. Quem tem de ficar morrendo de raiva são os integrantes das bandas garfadas pela A3. Não o blogueiro que resolveu abordar a questão, ao contrário de muitos que permaneceram (e permanecem calados).
O que Timpin está demonstrando é solidariedade a esses esforçados artistas (não raro iniciantes) que tem suas chances de sucesso USURPADAS pela estratégia anticoncorrencial da empresa.
O cerne da questão não é a cópia, aliás cópia não, execução das músicas em shows e mesmo a inclusão em CD´s promocionais, mas a substituição dos que são produzidos pelas bandas no mercado informal (falando claro: camelôs) das suas regiões imediatas de atuação, por outros de bandas do casting da A3, com as mesmas músicas. E em menor instância, a total e CÍNICA falta de referência à origem das músicas.
Se o Timpin é gay ou não (questão de foro íntimo dele), pouco importa no contexto da discussão. Pouco deve influenciar na formação da sua opinião. Se ele inseriu a possível bichandade, baitolice ou, como queiram, homossexualidade do suposto (e depois confirmado) funcionário da A3, talvez tenha usado como figura de linguagem para atingir um tom de humor na sua nota, de deboche, provocação.
Quem aqui nunca brincou com um colega de escola, no trabalho ou no futebol dizendo "ô sua bicha louca", ou "sai viado, deixa de brincadeira". (Já me perturbaram assim e já perturbei também.) Mas será que estas brincadeiras não carregam uma boa carga de preconceito velado, como um suposto chingamento ao indivíduo alvo da "brincadeira", sendo o mesmo heterossexual?
Sim carregam, não dá pra negar! Mas é a cultura dominante e, reconheçamos, é difícil se livrar dela assim de uma hora pra outra, mesmo tendo consciência disso.
Talvez seja o mesmo motivo pelo qual alguns comentaristas anônimos estejam tentando associar uma suposta homossexualidade do autor do blog a uma postura de frustração sexual compensada através da expressão de inveja ao sucesso da A3.
Isso só prova uma coisa: o sujo não pode falar do mal lavado. Como criticar o autor do post se estão tendo uma atitude homofóbica dispersa, associando homossexualidade a negatividade, inveja, frustração?
2 comentários:
Quero não, Posso não, Minha mulher não deixa não... kkkkkk
Eu falo e às vezes escrevo também pelos cotovelos. Mas esse lugar é seu e ninguém tira.
Digamos que eu seja apenas um colaborador eventual. Só pego pesado pra apimentar o debate, pra ver o que esse pessoal do contra tem a dizer diante de argumentos fortes. Como diria a filósofa Ivete Sangalo: Se num guenta, negão, pra que veio?
Claro que o contraditório é bem vindo. Senão, como teremos o debate? Mas tudo com argumentos bem colocados. Como naquele seu debate com a Rejane Bastos, lá de Belém.
Mas se eu tiver enchendo o saco, invadindo sua praia, diga logo, viu? rsrsrsr Que eu fico na minha. Fico de boa como se diz aqui na Bahia...
PS.:Valeu pelo incentivo, mas num carrega nesse negócio de premium não, por que também tem muita gente boa aí comentando muito bem no blog. Se não, como diz uma amiga minha, desse jeito enfraquece a amizade. haushuahshashuah
Pegou pesado aí, né, "Pintim" kkkkkkk
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